Nos três anos de sua morte, completados no último dia 13 de agosto, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos foi o principal homenageado no marco comemorativo dos 70 anos do PSB.
A memória e o legado de Campos estiveram presentes nas falas de partidários do ex-governador na abertura do seminário pela passagem das sete décadas do partido, na última quinta-feira (10).
Na ocasião, o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, entregou uma placa a Renata Campos, viúva de Eduardo, que esteve presente à cerimônia acompanhada dos filhos.
Nascido no Recife, Eduardo Campos era filho do poeta e cronista Maximiano Accioly Campos e da ex-deputada federal e atual ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) Ana Lúcia Arraes de Alencar.
O legado político do socialista se mantém como inspiração a milhões de brasileiros e, em especial, aos socialistas do partido, lembrou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.
“Eduardo foi um combatente vigoroso em prol de uma sociedade mais justa. Os seus sonhos passaram também a viver em nós, suas expectativas de justiça e o desejo de um Brasil melhor”, afirmou.
“Ele sonhava com um país desenvolvido e igualitário, com oportunidade para todos, e acreditava ser possível fazer essa transformação em nosso país. Esse sonho de liberdade e emancipação nos orienta a todos nós, socialistas, e deve seguir a inspirar muitos brasileiros”, disse Siqueira.
Expoente de uma nova geração de políticos brasileiros, Eduardo Campos construiu uma trajetória política incomum. Em pouco mais de 30 anos, foi deputado estadual e federal, secretário de Estado, governador reeleito e ministro da Ciência e Tecnologia.
Considerado por cinco vezes o melhor governador do Brasil, Campos tinha 90% de aprovação ao deixar o Palácio do Campo das Princesas.
Casado com a economista Renata de Andrade Lima, teve cinco filhos: Maria Eduarda, João, Pedro, José e Miguel.
Presidiu o PSB entre 2005 e 2014, quando se tornou candidato à presidência da República e enfrentou o maior desafio da sua trajetória política.
O socialista foi herdeiro de uma tradição democrática e popular, cuja grande referência é o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, seu avô e um dos principais líderes populares do país.
Durante campanha presidencial, percorreu o país apresentando suas ideias e, por onde passava, ganhava a confiança de milhões de pessoas. No dia 13 de agosto, porém, um acidente aéreo em Santos (SP) resultou em sua trágica e prematura morte.
Se estivesse vivo, Eduardo Campos teria completado 52 anos no último dia 10 de agosto.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional