O segmento das mulheres socialistas começou o segundo período do VI Congresso com a participação da painelista Senadora Lídice da Mata (BA) que abordou o tema "Mulheres nos Espaços de Poder e a Realidade Brasileira". No calor das discussões, mais parlamentares pediram a palavra e discorreram sobre a realidade do segmento nos respectivos estados. Dora ressaltou que, “é muito importante expor o árduo trabalho de enfrentamento da desigualdade pela voz das mulheres que já conquistaram espaços nas casas de poder do país”.
Na sequencia foi a vez das convidadas internacionais falarem sobre os movimentos de mulheres socialistas nos respectivos países. Representantes do Chile, Equador, Uruguai, Argentina e Colômbia discorreram sobre a dificuldade no enfrentamento da busca pela igualdade. Todas concordam que os anseios são os mesmos e que, principalmente, é muito importante essa troca de experiências para que o movimento de mulheres se fortaleça em toda América Latina.
Chegado o momento das votações, a união das mulheres foi fator preponderante na tomada de decisões. Por unanimidade, Dora Pires foi eleita, pela terceira vez consecutiva, para o cargo de Secretária Nacional do Partido. Para ela, “a secretaria tem projetos novos e ainda mais força no objetivo de qualificação e formação de mulheres”. Na oportunidade, também foi proposta uma moção de repúdio para ser levada à Presidência da República. O texto fala sobre as intenções do Governo Federal de construir um projeto de reforma ministerial que extinguiria a Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), e outras secretarias especiais, em favor de um Ministério dos Direitos Humanos. Dora ressalta que, “é inaceitável e representaria um retrocesso na luta do movimento das mulheres”.