A deputada federal Janete Capiberibe (PSB/AP) discursou no plenário da Câmara dos Deputados nesta segunda, 19, para dizer que o Governo do Estado do Amapá está recuperando sua credibilidade diante do Governo Federal graças às ações desencadeadas pela administração do governador Camilo Capiberibe e sua equipe.
“Ficou claro que o trabalho do novo governo, em 9 meses, provocou mudanças no tratamento ao Amapá. O governador Camilo foi elogiado pela rapidez e pela eficiência com que vem consertando o Amapá. Nos Transportes, a retomada das obras na BR 156 e a construção da rodovia Norte-Sul, em Macapá, são exemplo. E o estado propôs executar a BR 210 e o trecho sul da BR 156. Na Previdência, o atual governo está renegociando R$ 177 milhões de um calote do governo passado. A mudança de comportamento foi elogiada pelos executivos do Ministério”, discursou a deputada, que acompanha o governador Camilo nas audiências em Brasília desde o ano passado.
Para a deputada Janete, “Camilo Capiberibe foi eleito pelos cidadãos e cidadãs que acreditaram num Amapá diferente, para todos. Em 9 meses, a diferença é inegável. Mas ainda é preciso fazer muito e o governador e sua equipe cumprirão, com certeza, o compromisso assumido, como já deram mostras da competência, da eficácia e da transparência na gestão pública”.
A socialista lembrou que era comum, por causa do comportamento do governo anterior, serem ouvidas manifestações que depreciavam o Amapá. Para ela, a Operação Mãos Limpas, tornou-se a principal lembrança do governo passado e a dívida de R$ 1 bilhão e 700 milhões herdada pelo atual governo é resultado da má gestão e da corrupção no governo anterior. “Até o dinheiro descontado dos servidores para pagar empréstimos consignados e a previdência foi desviado!”, relatou a socialista. Na Operação Mãos Limpas, 600 agentes da Polícia Federal executaram 18 mandados de prisão temporária, dentre eles a do ex-governador Waldez Góes, o então governador Pedro Paulo Dias, a então primeira-dama Marília Góes, secretário de estado, servidores e empresários, e 87 de conduções coercitivas.