O combate ao racismo e a defesa da democracia e do impeachment de Bolsonaro foram as principais bandeiras das manifestações pacíficas contrárias ao governo, que ocorreram neste domingo (7), em ao menos 11 estados e no Distrito Federal.
A mobilização foi liderada por movimentos de periferia, ativistas negros, integrantes de torcidas organizadas, estudantes secundaristas, grupos antifascistas, entre outras organizações. Os manifestantes usavam máscaras de proteção para evitar contágio pelo coronavírus.
Na capital de São Paulo, onde os protestos teve maior adesão, os manifestantes se concentraram principalmente no Largo do Batata. Eles carregavam cartazes com os dizeres “Fora Bolsonaro”, e também questionando ações do governo nas áreas cultural e indígena, além de palavras de ordem contra ataques a negros, como a vereadora Marielle Franco, assassinada há dois anos no Rio. Discursos a favor da democracia e dos direitos humanos foram feitos por líderes dos movimentos que une torcidas de futebol, estudantes e ativistas.
Em Brasília, houve atos contra e a favor do governo durante a manhã, na Esplanada
dos Ministérios. A Polícia Militar do Distrito Federal montou um bloqueio para impedir o encontro entre os grupos. Do lado esquerdo da via, em sentido ao Congresso, ficaram os manifestantes que pedem a defesa da democracia e a saída de Bolsonaro. Do lado direito, poucos manifestantes fizeram o ato pró-governo.
No Rio, de Janeiro, os manifestantes caminharam pela Avenida Presidente Vargas, importante via do centro da cidade, em direção à Igreja da Candelária. O ato Vidas Negras Importam se juntou às manifestações para protestar contra a violência policial e o racismo, lembrando também a morte de George Floyd, homem negro que morreu sufocado por um policial branco, nos Estados Unidos.
Belo Horizonte, Belém, Manaus, Recife, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Fortaleza e Goiânia também registraram atos políticos neste domingo. Na capital mineira, a concentração de opositores a Bolsonaro se deu na Praça da Bandeira, região sul, e seguiu em direção à Praça Sete, no centro.
Com informações do Estadão e do G1