O governador João Azevêdo (PSB) fez a entrega simbólica dos primeiros pagamentos dos benefícios do Programa ‘Paraíba que Acolhe’, voltado para ações de proteção social e concessão de auxílio financeiro no valor de R$ 500,00 mensais para crianças e adolescentes de famílias de baixa renda que ficaram órfãos devido à morte dos pais ou responsáveis legais em decorrência da Covid-19.
O benefício será pago até a maioridade civil crianças e adolescentes órfãos da Covid-19, assegurando o direito à garantia da vida, saúde, educação, lazer e acesso à alimentação. Somente na Paraíba, mais de 740 pessoas estão órfãs de pai e mãe e têm direito ao auxílio.
“A Covid deixou um triste legado da orfandade e a nossa gestão, que se preocupa com a população, se sente na responsabilidade de cuidar das pessoas com respeito e humanidade. Quando instituímos o programa Paraíba que Acolhe foi porque precisávamos apresentar um projeto que pudesse auxiliar mais de 740 pequenos paraibanos e paraibanas do nosso estado para que eles possam desenvolver seus projetos de vida”, afirmou, durante solenidade na última semana, na Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad), em João Pessoa.
O programa é resultado de uma ação da Câmara Temática da Assistência Social do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste), que estabeleceu o programa ‘Nordeste Acolhe’ em todos os estados da região. Além do auxílio financeiro, as crianças e adolescentes terão acompanhamento do rendimento escolar e serão inseridas nas redes socioassistencial e de saúde do estado.
O acesso ao benefício ocorre por meio do cadastro social realizado pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), que também estão responsáveis pelo acompanhamento das famílias ou rede social que acolheu as crianças e adolescentes órfãos em virtude da pandemia da Covid-19.
Valmira Santana, que ficou com a responsabilidade da criação de quatro sobrinhos após o falecimento de sua irmã em decorrência da Covid-19, agradeceu a atenção do Governo do Estado. “Eu sou solteira e não tinha filhos, mas apesar de todo o sofrimento, hoje eu tenho quatro filhos e esse programa chegou na hora certa porque vai ajudar na educação deles e somos gratos pelo que estão fazendo por nós e por outras famílias nesse período tão difícil que enfrentamos”, disse.
Com informações do Governo da Paraíba