Campinas está na contramão da tendência de aumento da mortalidade infantil no país, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde divulgados nesta segunda-feira (23). Em 2017, o município registrou taxa de 8,88 mortes para mil crianças nascidas vivas, enquanto em 2016, o índice foi de 9,04.
Em sua segunda gestão, Jonas Donizette conseguiu reduzir a mortalidade infantil superando parâmetros previstos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera aceitável uma taxa de dez mortes de menores de um ano por mil nascidos vivos.
A Organização das Nações Unidas (ONU) orienta que o mundo precisa atingir uma taxa menor de 10 óbitos por mil nascidos vivos até 2020, conforme a Declaração da Cúpula do Milênio das Nações Unidas que ocorreu em 2000, em Nova York.
Segundo a Prefeitura de Campinas, a redução da taxa é resultado da significativa melhoria na qualidade de atendimento do pré-natal ofertado às grávidas, na assistência ao parto e ao recém-nascido.
A Maternidade de Campinas responde por 70% do partos e é o único hospital que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e que teve aumento de leitos. As mães são atendidas ainda pelo Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) da Unicamp que possui uma UTI neonatal de ponta, o Hospital Celso Pierro, além de uma rede particular importante na assistência.
A Casa da Gestante de Alta Vulnerabilidade, em parceria com o Instituto Padre Haroldo,abriga grávidas que vivem nas ruas ou usuárias de drogas. Ali as mulheres recebem atendimento de desintoxicação, alimentação, tratamento médico para que cheguem ao parto em condições iguais as mulheres que não usam drogas.