
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
A Comissão de Educação (CE) do Senado aprovou, na terça-feira (27), o projeto de lei 557/2020, de autoria da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) e candidata à Prefeitura da cidade de São Paulo.
O PL torna obrigatória a inclusão de abordagens femininas nas grades curriculares da educação básica pública e privada. Com a aprovação, a proposta segue para análise no plenário do Senado.
O texto também prevê a criação da Semana de Valorização de Mulheres que Fizeram História.
A ideia é de que a semana seja promovida anualmente, na segunda semana do mês de março, nas unidades de educação básica do país.
Além disso, o projeto determina que as abordagens femininas nos ensinos fundamental e médio devem incluir aspectos de história, ciência e cultura do Brasil e do mundo, a fim de destacar as contribuições de mulheres em diferentes áreas do conhecimento.
Quando a proposta foi apresentada, Tabata justificou sua importância em função da baixa representação feminina no mundo científico, em razão do “preconceito” e pelo “desencorajamento quanto ao lugar que devem ocupar”.
“Contrariando a falaciosa cultura machista que sustenta que as mulheres não devem estudar ou liderar, propomos com essa iniciativa que mais meninas entendam que mulheres podem acessar múltiplas carreiras”, escreveu a deputada.
Com informações da CNN Brasil