O Governo do Maranhão iniciou a divulgação das listas com os nomes das famílias beneficiárias do programa Maranhão Livre da Fome, instituído pela Lei Estadual 12.502/2025.
O programa, criado na gestão do governador Carlos Brandão (PSB), será lançado oficialmente na manhã desta sexta-feira (9), em uma grande ação social que também contará com atendimentos de saúde e encaminhamentos para capacitação profissional e postos de trabalho.
Nesta lista oficial, 4.272 famílias, que correspondem a 20 mil pessoas, terão os nomes divulgados. São pessoas que vivem na capital São Luís (3004) e nos outros três municípios que compõem a Região Metropolitana de São Luís: São José de Ribamar (641), Paço do Lumiar (221) e Raposa (406). A lista de famílias beneficiárias do programa já pode ser consultada no site oficial do programa www.maranhaolivredafome.ma.gov.br e também consultada via Whatsapp.
O governo estadual prevê que os nomes das outras 90 mil famílias espalhadas por todo o Maranhão serão divulgados nos próximos meses. A ideia é que, sendo inédito, o programa Maranhão Livre da Fome comece a ser executado na capital como um protótipo para melhorias, para depois chegar aos demais municípios.
Maranhão Livre da Fome
Desenvolvido a partir do desejo de erradicar a fome e a extrema pobreza no Maranhão, o programa visa garantir um benefício de R$ 200 mensais, exclusivos para a compra de alimentos, concedido a famílias que, estando no CadÚnico e mesmo recebendo o Bolsa Família, ainda vivem com renda per capita inferior a R$ 218. As famílias com crianças de 0 a 6 anos receberão, ainda, R$ 50 adicionais por filho.
E se, mesmo sendo beneficiária do Bolsa Família e do Maranhão Livre da Fome, a família que ainda não atingir a marca dos R$ 218 per capita, o governo estadual fará a complementação do valor, de modo a garantir que essas famílias saiam da condição de pobreza extrema.
Ao todo, nesta primeira etapa do programa, serão cerca de 95 mil famílias alcançadas pelo programa, o equivalente a 432 mil maranhenses, conforme o Observatório do Cadastro Único do Governo Federal. O governo estadual identificou essas famílias a partir do cruzamento de informações entre a base do CadÚnico e da folha de pagamentos do Bolsa Família.
O benefício será destinado, exclusivamente, à compra de alimentos em estabelecimentos comerciais credenciados, fomentando o comércio local e garantindo uma alimentação adequada. Além da distribuição de renda, será ofertada qualificação profissional a pessoas com mais de 16 anos, para que possam se inserir no mercado de trabalho.
O programa foi estruturado de forma a promover uma grande mudança social. E conta com o apoio de diversos parceiros, como a Defensoria Pública do Estado do Maranhão, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público estadual, a Assembleia Legislativa do Maranhão, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), igrejas católicas e evangélicas, além de outras organizações da sociedade civil organizada.
Combate à fome no Maranhão
Entre 2021 e 2023, aproximadamente 919,9 mil pessoas superaram a condição de pobreza no Maranhão, reduzindo o índice de 66,2% para 52,7%, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
No mesmo período, o estado também obteve destaque no Nordeste pela expressiva diminuição da pobreza extrema, que caiu de 22,8% para 12,2%, equivalente a uma redução de 10,5 pontos percentuais.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam a revolução silenciosa em curso: entre 2022 e 2023, o Maranhão registrou a saída de cerca de 195 mil pessoas da extrema pobreza e outras 372 mil da pobreza.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional com informações do Governo do Maranhão