
Foto: Helio Filho/Secom
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), abriu nesta quinta-feira (17) o evento Global Policy Dialogue, que reúne representantes de 15 países e autoridades brasileiras para discutir financiamento climático e estratégias para uma transição energética justa. A iniciativa, sediada no Palácio Anchieta, em Vitória, é uma das ações preparatórias para a COP30, marcada para novembro, em Belém (PA).
Ao lado do embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, Casagrande destacou o papel dos estados brasileiros no enfrentamento às mudanças climáticas. “O evento é uma oportunidade para o Espírito Santo apresentar o que estamos fazendo e também para aprender, o que para nós é muito importante. Estamos recebendo a discussão sobre financiamento e também sobre a transição justa neste tema de mudanças climáticas. Porque desejamos um planeta em equilíbrio e que seja sustentável”, afirmou.
O evento segue até esta sexta (18), com painéis temáticos, grupos de trabalho e uma plenária final. Estão presentes representantes da Alemanha, África do Sul, Argentina, Barbados, Canadá, China, Equador, Estados Unidos, França, Índia, México, Reino Unido, Uruguai e União Europeia.
Com políticas voltadas à descarbonização, saneamento e recuperação ambiental, o Espírito Santo vem utilizando o Consórcio Brasil Verde como instrumento de articulação entre os estados. Casagrande, à frente da presidência do colegiado, defende maior acesso a financiamentos internacionais para estados que adotam políticas ambientais efetivas.
Entre os objetivos do “Global Policy Dialogue” estão identificação e recomendação de medidas, parcerias e iniciativas para promover transições justas, permitindo que os países alcancem o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza enquanto enfrentam a mudança climática; o avanço sobre as estratégias para aumentar o financiamento climático para os países em desenvolvimento; a discussão de estratégias para aprimorar a capacidade da governança climática global e da cooperação internacional de promover a implementação dos compromissos climáticos acordados; e o fortalecimento do papel dos governos subnacionais na ação climática.






