
Foto: Victor Vec/MinC
A secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Márcia Rollemberg (PSB), destacou a Política Nacional de Cultura Viva como um dos principais instrumentos de democratização do acesso à produção, fruição e difusão cultural no Brasil. Reconhecida também no cenário internacional, a iniciativa valoriza grupos culturais comunitários de todos os territórios do país como protagonistas na construção da cultura nacional.
Durante a abertura do Seminário Nacional por uma Cultura Popular do Campo, na última terça-feira (19), Márcia fez um chamado direto a entidades, coletivos, mestres e grupos culturais para se cadastrarem como Pontos de Cultura e ampliarem as possibilidades de participação nos editais e recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, vinculados ao programa Cultura Viva.
A Política Nacional Cultura Viva é uma iniciativa do Governo Federal, em parceria com estados e municípios, que fortalece as culturas populares e tradicionais, promove a diversidade cultural e apoia iniciativas de base comunitária por meio de financiamento, capacitação e incentivo à inovação. O programa oferece vantagens como acesso a recursos, suporte técnico, visibilidade e integração com outros agentes culturais, contribuindo para o desenvolvimento social, econômico e sustentável das comunidades e para uma cena cultural mais inclusiva e diversa.
“A primeira orientação é: acompanhem a Política Nacional Aldir Blanc, sigam os sites das Secretarias de Cultura, ocupem espaços nos conselhos, participem das audiências e se reconheçam como Pontos de Cultura. Escolas de formação artístico-cultural, grupos de dança, um mestre que faz a viola… Todos podem ser reconhecidos. Esse reconhecimento é a primeira porta de acesso democrática à política de cultura”, afirmou Márcia Rollemberg.
Ela também incentivou a participação dos movimentos culturais do campo no processo de construção da Política Nacional para as Culturas Tradicionais e Populares, iniciativa conduzida pelo MinC com ampla participação social. “Os direitos culturais alavancam o conjunto de direitos. É o direito identitário, de ser, de existir, da imaginação, da memória. A arte faz isso, nos eleva, nos faz mais humanos. A cultura também é um campo de resistência, de narrativa, de crítica e de leitura do mundo”.
A atividade contou também com participação da Rede Nacional de Pontos de Cultura e Memória Rurais, composta por diversas organizações culturais que atuam nas comunidades rurais, com diferentes linguagens artísticas, desenvolvendo ações por meio de bibliotecas comunitárias, museus comunitários, centros culturais, Pontos de Leitura, Pontos de Cultura, cineclubes, entre outros modos, atendendo a povos da floresta, das águas e do campo.






