Por 11 votos a nove, o Conselho de Ética da Câmara aprovou nesta terça-feira (15) parecer preliminar pela continuidade do processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o peemedebista é acusado de ter prestado falso testemunho na CPI da Petrobras por ter negado a existência de contas secretas no exterior.
Cunha será notificado da decisão e terá 10 dias para apresentar defesa por escrito no processo disciplinar. Minutos antes da votação, os deputados chegaram a tentar acordos para adiar a sessão pela oitava vez. Os parlamentares queriam evitar novas estratégias para atrasar o andamento da representação protocolada há mais de 60 dias e também evitar a judicialização do processo.
Antes, o Conselho de Ética decidiu, por 11 votos a 9, rejeitar pedidos de vista ao parecer apresentado pelo novo relator do caso, Marcos Rogério (PDT-RO). O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) reforçou o discurso do relator do processo, Marcos Rogério (PDT-RO). “Não há nulidade se não houve prejuízo. Não dá para anular o ato porque não teve um prejuízo a ele (Eduardo Cunha). Se tem uma pessoa que nunca foi prejudicada foi ele”, afirmou.
Com informações da Agência Brasil