
Foto: Chico Ferreira
O vice-presidente nacional do PSB, Beto Albuquerque, participou da celebração da marca de 500 transplantes de medula óssea realizados na Ala Pietro Albuquerque do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), em Brasília. Na cerimônia, 500 balões foram soltos representando os pacientes transplantados.
Inaugurada em 2014, a ala é a maior unidade de transplante de medula óssea do Centro-Oeste e foi batizada com o nome do filho do socialista, que faleceu vítima de leucemia mielóide aguda aos 19 anos, em fevereiro de 2009.
Segundo Beto, a comemoração desta “vitória da vida” é graças a Lei Pietro, de sua autoria quando era deputado federal e aprovada também em 2009, após a morte do filho. A lei designa de 14 a 21 de dezembro a “Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea”.
“Isso é possível porque, através da Lei Pietro, nós multiplicamos o número de doadores, conectamos o banco nacional de doares do Brasil com o dos EUA e da Europa, melhoramos a infraestrutura… mas, principalmente, porque pessoas solidárias se cadastraram e se colocaram à disposição de alguém cuja vida depende de um transplante”, afirmou.
Transformando o luto em luta, Beto criou também o Instituto Pietro, sediado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e especializado em doação de medula óssea. Uma das principais demandas da causa é o apoio às casas de apoio. Pacientes com câncer que precisam de transplante de medula esperam cerca de seis meses por um leito, o que pode ser fatal.
Segundo dados do Ministério da Saúde, há 10.500 novos casos de leucemia no país todos os anos, doença que na maioria das vezes somente pode ser enfrentada por meio de transplante. Com os esforços da Lei Pietro, já há 5 milhões de doadores cadastrados no Brasil. Atualmente, estima-se que 85% dos pacientes consigam encontrar um doador compatível.

Foto: Chico Ferreira
Na cerimônia, Beto reforçou o apelo a pessoas entre 18 e 35 anos irem ao Hemocentro do seu Estado se cadastrar como doadores de medula, um procedimento simples e indolor. No ato de cadastro, são coletados 5ml de sangue para análise do código genético de compatibilidade (chamado de HLA, histocompatibilidade) e o resultado do exame fica armazenado no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).
“Dos casos de leucemia registrados, 40% dos pacientes podem ser curados por quimioterapia, mas 60% dependem de um doador compatível para seguirem vivos”, explicou.
O socialista parabenizou e agradeceu toda a direção, médicos, equipe de enfermagem e funcionários do ICTDF. “Eu cumprimento o ICTDF por esses 500 transplantes que realizamos e outros 500 que haveremos de celebrar e muitos outros. A vida é importante, a vida é intransferível e ela pode ser vivida por outros a partir daqueles que partem, no caso dos transplantes de órgãos e de medula”, parabenizou.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional com informações do jornal Zero Hora