A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) analisa um projeto de lei de autoria do deputado estadual Carlos Minc (PSB-RJ) que cria o Programa Estadual de Educação Midiática. Inspirado na experiência da Finlândia, o PL 4790/2021 inclui conceitos como conteúdo fabricado e contexto falso na aprendizagem dos alunos. Vanguarda no combate à desinformação, o país nórdico figura no topo do índice de combate à desinformação da Open Society.
O projeto vai ser discutido na próxima semana em uma audiência pública online com a participação da finlandesa Johanna Kivimäki, do influenciador digital Felipe Neto e do deputado federal Orlando Silva (PCdoB), relator do PL das Fake News no Congresso Nacional. “O papel das escolas é fundamental na formação de uma sociedade mais consciente, mais inclusiva e mais tolerante para todo mundo”, afirmou Minc. “Nosso PL permite aos alunos identificar notícias falsas, o incentivo ao ódio, ao nazismo. Essas questões todas têm que ser discutidas nos bancos das escolas”, defendeu.
Também foram convidados para a audiência o jornalista Fernando Gabeira e a ex-deputada federal Manuela d’Ávila. “Um PL muito importante. Vejam essas violências nas escolas, o nazismo. As pessoas acabam não identificando uma foto, uma matéria falsa. E como um estudante pode comprovar uma fake news, onde buscar, com quem se aconselhar, conversar com o pai, com um professor, pesquisar em um site, para não ser envenenado pelo extremismo, pela violência, pelo racismo e pelo antissemitismo desde a mais tenra idade”, escreveu Minc nas redes sociais.
Com informações do jornal O Dia