O relator da Subcomissão da Modernização do Futebol, deputado Bandeira de Mello (PSB-RJ), defende uma gestão mais moderna, democrática e racional do futebol brasileiro. O relatório da subcomissão foi aprovado pela Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, com indicação de que trabalhos sobre o tema continuem.
Para Bandeira de Mello, é preciso mudar esse cenário. “Para o clube ter esse certificado de formação, ele tem que cumprir com uma série de quesitos sobre condições de trabalho, condições de habitação, alimentação, estudo. E o clube que tem o certificado, ele tem mais segurança na formação de atletas, porque ele tem proteções contra, vamos dizer assim, ‘pirataria’. Às vezes o clube está formando um excelente atleta e se ele não tiver o certificado de formação, outro clube pode ir lá e levar o atleta para ele. Quer dizer, todo investimento que ele fez, ele vai acabar perdendo,” destacou.
Bandeira de Mello afirma que o futebol tem que ser encarado como uma atividade que vai além do entretenimento e do esporte. Segundo o parlamentar, esta é também uma atividade de educação e de negócios. Mas que, no entanto, ainda carece de uma gestão mais racional.
Para o deputado, o futebol pode ser um indutor de políticas públicas de qualidade, principalmente na área da educação. “Futebol é talvez o principal ponto de contato com a vida de boa parte dos brasileiros. Principalmente estou falando das crianças, dos jovens, pessoas mais humildes que muitas vezes não têm muita proximidade com os assuntos políticos e do dia-a-dia, mas com certeza eles acompanham o seu time de futebol, acompanham a seleção brasileira”, afirma. “Precisamos adequar a legislação a um modelo moderno, democrático e racional de gestão do nosso futebol,” completa.A Subcomissão da Modernização do Futebol recomenda a aprovação de um projeto de lei que dê prioridade às organizações esportivas formadoras de atletas no recebimento de recursos públicos. Segundo o relatório da subcomissão, dos 700 clubes no país, somente 50 têm o certificado de formador de atleta.
Para Bandeira de Mello, é preciso mudar esse cenário. “Para o clube ter esse certificado de formação, ele tem que cumprir com uma série de quesitos sobre condições de trabalho, condições de habitação, alimentação, estudo. E o clube que tem o certificado, ele tem mais segurança na formação de atletas, porque ele tem proteções contra, vamos dizer assim, ‘pirataria’. Às vezes o clube está formando um excelente atleta e se ele não tiver o certificado de formação, outro clube pode ir lá e levar o atleta para ele. Quer dizer, todo investimento que ele fez, ele vai acabar perdendo,” destacou.
Com informações da Agência Câmara