No segundo semestre de 2017, Brasília será palco de uma edição especial da Campus Party. O anúncio oficial foi feito nesta terça-feira (26), em São Paulo, durante a abertura da nona edição do evento na capital paulista.
O tema das discussões no Distrito Federal será Dados Abertos e Transparência, Trabalho e Educação do Futuro. Para se preparar, a capital do País deve receber ainda em 2016 uma edição de aquecimento para o evento tecnológico, a ser organizada pelo Instituto Campus Party em parceria com a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.
Segundo o presidente do instituto, Francesco Farruggia, há muitas motivações para trazer o festival ao Planalto Central. "Para receber a Campus Party, é necessário que exista gente fanática por tecnologia, startups e políticas públicas, além de boa vontade do governo. Brasília é a capital do Brasil e queremos que a cidade seja um polo que atraia pessoas do Centro-Oeste e do Norte do País."
O governador Rodrigo Rollemberg, que foi a São Paulo acompanhar o lançamento ao lado do secretário-adjunto do Trabalho, Thiago Jarjour, disse estar ansioso pelo festival. "Tenho certeza que esse evento será muito bem acolhido pela população de Brasília, principalmente pela juventude", disse. Segundo ele, a expectativa é que outras edições ocorram na capital brasileira.
O festival
Além de São Paulo, Recife recebe a Campus Party desde 2012, quando participaram cerca de 2 mil inscritos. No DF, a expectativa é reunir de 3 a 4 mil pessoas.
São Paulo foi a primeira cidade brasileira a sediar o evento, em 2008. O surgimento ocorreu na Espanha, em 1997. Anualmente, a Campus Party passa pelos seguintes países: Argentina, Costa Rica, Equador, Holanda, Itália e México.
A edição nacional ocorre na capital paulista. As outras são como edições regionais. Em São Paulo, vai até domingo (31), no Pavilhão de Exposição do Anhembi. Em seis dias, devem visitar o local cerca de 120 mil pessoas — sendo 8 mil campuseiros (que ficam acampados no local da festa). O público terá acesso a mais de 700 horas de conteúdos e atividades.
Agência Brasília