A Coligação Unidos pelo Brasil (PSB, PPS, PPL, PHS, PRP e PSL) apresentou representação ao Tribunal Superior Eleitoral propondo a investigação do ataque criminoso contra o site http://marinasilva.org.br/ na madrugada de 12 de setembro de 2014. A ação deixou o site oficial da campanha inacessível aos usuários por muitas horas.
Em um curto período de análise dos dados do ataque, 16 minutos entre as 0h17 e 0h33, foram registrados mais de 4 milhões de acessos ao site por meio de 1.365 computadores. Os sites dos portais mais acessados do Brasil costumam ter no máximo de 100 mil a 300 mil acessos simultâneos. Não se sabe qual o motivo do ataque nem se houve tentativa de coleta de dados sigilosos ou danos econômicos.
Dos cerca de 1.300 endereços IP (internet protocol) usados para o ataque, a equipe técnica conseguiu localizar um que pertence à Petrobrás, como também identificou os IPs da Universidade Federal de Minas Gerais, da Prefeitura de Ivoti (RS), da Global Village Telecom Ltda – GVT, da NET Serviços de Comunicação S.A. e da Brasil Telecom S.A, entre outros.
Outro grupo que chama a atenção são os 11 números de IPs, todos localizados geograficamente no eixo monumental de Brasília, exatamente onde se concentra a maior parte dos órgãos públicos federais, indicando que podem ter sido utilizadas instituições públicas no ilícito.
O ato se constitui atentado contra diversos dispositivos da Constituição Federal, art. 5º, IV, IX e XII e art. 220.
“Essa ação tipifica crime. Aconteceu durante a madrugada, de forma articulada e com custo”, afirmou o coordenador-adjunto da campanha, Walter Feldman.