O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB) inaugurou, na última semana, a 17ª unidade da Casa Lar. A iniciativa acolhe crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e que foram afastados do convívio familiar a partir de medida de protetiva judicial.
“O maior investimento que existe é no ser humano. Alguns assuntos são complexos, reflexos de uma sociedade conturbada. Fico feliz em ter uma equipe tão bem preparada para lidar com essas situações. Nós podemos fazer as transformações que a cidade e o Brasil precisam, mas não podemos nos esquecer da proteção às pessoas”, afirmou o prefeito Jonas Donizette.
Casa Lar é um dos acolhimentos provisórios oferecidos pela Prefeitura. Nas unidades residenciais, também vivem as “mães sociais”, que cuidam das crianças e dos adolescentes. As residências oferecem apoio de psicólogos e assistentes sociais, além de ambiente familiar aos acolhidos.
De acordo com a Prefeitura, antes de acolher as vítimas de maus-tratos, são tomadas todas as medidas necessárias para que a criança ou o adolescente permaneça com a família (biológica ou extensa). São 17 unidades em Campinas, que atendem 176 acolhidos.
Os serviços de acolhimento são geridos pela Secretaria de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos e executados por entidades socioassistenciais conveniadas.
Além das Casas Lares, Campinas conta com mais quatro modalidades de acolhimento para crianças e adolescentes: dois serviços de acolhimento familiar, seis abrigos, uma ‘casa de passagem’ e duas repúblicas para jovens. No total são 400 vagas para crianças e adolescentes, de 0 a 17 anos, e 12 para jovens de 18 a 21 anos.
