
Amastha lança candidatura em eleição suplementar.
O PSB lançou o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha como candidato à eleição suplementar para o Governo do Estado do Tocantins. O nome do socialista foi confirmado neste domingo (22) em convenção partidária que reuniu centenas de lideranças e militantes socialistas, em Palmas.
Se eleito, Amastha exercerá mandato temporário de cinco meses, que irá de julho a dezembro. O primeiro turno da eleição suplementar ocorre em 3 de junho, de acordo com calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O segundo turno, se houver, está marcado para o dia 23 de junho.
“Ser tocantinense é governar para os tocantinenses, não para as próprias famílias”, disse Amastha. “Em cinco anos, transformamos Palmas. Nossa gestão impulsionou o turismo, a cultura, o esporte, a infraestrutura. Palmas é outra cidade”, destacou o socialista, que renunciou ao mandato de prefeito de Palmas para lançar pré-candidatura ao Palácio do Araguaia nas eleições de outubro.
Para a eleição suplementar, Amastha terá como vice Célio Moura, do PT. A chapa tem o apoio ainda de outros dois partidos, o PTB e o Podemos.
“Nós temos que votar em gente de bem. A nossa única bandeira é fazer a revolução que este estado tanto precisa. O que a gente tem aqui hoje nessa convenção é exatamente isso”, declarou.
Ao lado de lideranças e de populares de todas as regiões do Estado, Amastha afirmou que irá levar a “mensagem de gestão eficiente que transformou Palmas” aos 139 municípios do Tocantins. O socialista pretende percorrer o interior do Estado durante a campanha.
Amastha entrou na política em 2011, quando foi eleito para o primeiro mandato à frente da Prefeitura de Palmas. O empresário nasceu em Barranquilla, na Colômbia, e há mais de 30 anos vive no Brasil onde formou família e se naturalizou brasileiro.
O mandato do ex-governador do Tocantins Marcelo Miranda (MDB) foi cassado pelo TSE no fim de março por captação irregular de recursos. Mas no dia 6 de abril, ele conseguiu uma liminar no Supremo Tribunal Federal e voltou ao Palácio Araguaia até que o TSE julgasse os embargos de declaração, instrumento jurídico usado para esclarecer pontos contraditórios da sentença.
Na última quarta-feira (18), os ministros do tribunal, no entanto, rejeitaram os embargos e decidiram manter o afastamento de Miranda.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional