O Governo do Maranhão lançou o Plano Maranhão 2050, que reunirá uma série de políticas públicas de longo prazo para proteção das minorias, populações vulneráveis, inclusão social, e respeito à dignidade humana e ao meio ambiente.
A comissão que será responsável pelos estudos do plano, a ser entregue em 2023, terá a participação de diversos segmentos da sociedade civil, por meio de audiências públicas e ferramentas digitais de consulta à população.
“Estamos traçando um grande plano de governo justo e com o olhar voltado para o maranhense”, afirmou Carlos Brandão, após reunião com diretores da Macroplan, empresa que vai ajudar na organização das informações do planejamento estratégico.
O Plano Maranhão 2050 vai estabelecer diretrizes e macro objetivos de desenvolvimento para o Estado, de forma articulada com grupos da sociedade civil, para institucionalizar as decisões do governo até 2050, possibilitando a continuidade de projetos estratégicos e a superação de entraves estruturais.
Com foco no desenvolvimento econômico, social e ambiental, já integram o plano a Política Estadual de Energia Renovável (CEPER), o Programa Estadual de Hidrogênio Verde (PEH2V) e a instalação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE).
“Governo de continuidade e avanços”
Em entrevista a uma emissora de TV local nesta quarta-feira (11), o governador Carlos Brandão falou sobre as ações dos primeiros 30 dias à frente do Palácio dos Leões. Segundo o governador, sua gestão seguirá inaugurando obras em andamento nas áreas social, de educação e saúde, um total de 500 a serem entregues até julho.
“Somos um governo de continuidade e avanços”, afirmou o governador. “Acompanhamos a gestão Flávio Dino durante sete anos. Conhecemos todas as políticas públicas, todas as secretarias e órgãos, portanto, não houve dificuldades nesta transição. O governo segue inaugurando várias obras, programas sociais, de desenvolvimento e geração de empregos. Seguimos avançando”, destacou.
“Vamos concluir obras em andamento, impactando na geração de milhares de empregos. Estamos saindo de uma pandemia e o Maranhão teve o maior desempenho nesse combate, e, mesmo com este cenário, foi o que mais gerou empregos”, pontuou.
Na economia, Brandão anunciou alocação de recursos para o pagamento da primeira parcela do 13º, no mês de julho. Citou o planejamento para o São João do Maranhão, que também vai impactar na geração de renda, empregos, além de movimentar a economia, o turismo e o setor cultural.
Sobre os Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), o governador listou alguns avanços. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do qual o Maranhão saiu do 22º para o 13º; na segurança alimentar, de seis Restaurantes Populares para 106, alcançando todas as regiões do Maranhão. Além disso, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Maranhão está entre os que mais gerou empregos formais durante a pandemia – cerca de 43 mil e sendo o quarto do país.
Na infraestrutura, Brandão anunciou pacote de obras, incluindo manutenções, reformas e pavimentação em estradas e vias urbanas, estas últimas, em apoio às prefeituras. Na saúde, criação de uma grande rede de hospitais e ampliação do número de UTIs de três para mais de 30 municípios. Citou também, investimentos de R$ 12 milhões na agricultura familiar para este ano, o dobro dos recursos destinados anteriormente. “Os indicadores têm o tripé na educação, saúde e renda. Neste rumo, fazemos movimentar a economia. Portanto, avançamos bastante”, avaliou.
Carlos Brandão enfatizou que esse é o momento de focar na gestão. “A política será lá para agosto, quando teremos as convenções. Agora, quero mostrar ao maranhense o meu trabalho e como vou cuidar do povo do Maranhão”, afirmou, citando a boa relação com os poderes judiciário e legislativo.
Com informações do Governo do Maranhão