Espaço que possui salas de estudos, de palestras, de exposições e de apresentações culturais, começa a funcionar em setembro
Está prevista para 11 de setembro, data em que se comemora o Dia do Cerrado, a inauguração do Centro de Excelência de Estudos sobre o Cerrado. O espaço, entregue ao Jardim Botânico de Brasília em junho, tem salas para estudos científicos sobre conservação, preservação e valorização da vegetação típica do Centro-Oeste.
Os visitantes poderão desfrutar de áreas destinadas a seminários, exposições, reuniões e apresentações culturais. A abertura do centro estava inicialmente marcada para junho, mas foi alterada para seguir as celebrações do calendário ambiental.
Em 14 de maio, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) publicou a Instrução nº 49 no Diário Oficial do Distrito Federal criando uma comissão — formada por dois servidores do Ibram e dois do Jardim Botânico — para analisar e receber o empreendimento. Em março, o espaço, de 1.622 metros quadrados, estava em fase de acabamento, faltando ajustes como instalação de água, energia e pintura.
Projeto
A ideia para criar o espaço está dentro do Plano de Manejo do Jardim Botânico — documento elaborado com o objetivo de realizar ações necessárias de conservação do local — há cerca de sete anos, mas só a partir de 2013, por meio de uma compensação ambiental pela construtora do Setor Habitacional Jardins Mangueiral, foi possível iniciar a obra, estimada em R$ 2,7 milhões.
O espaço funcionará por meio de parcerias com universidades públicas e entidades ligadas aos governos Federal e de Brasília, à iniciativa privada e à sociedade civil organizada. Uma delas será com o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e da Caatinga, do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade, que ocupará ainda este mês três salas no Centro de Excelência.