Reforçando que “vacina boa é vacina no braço”, o prefeito do Recife João Campos (PSB) declarou, na última segunda-feira (5), que as pessoas que se recusarem a receber um determinado imunizante no momento da vacinação contra a Covid-19 ficarão 60 dias sem poder efetivar a marcação no sistema do Conecta Recife. A medida visa coibir tentativas de reagendamento para que o público tente receber um outro tipo de vacina.
Neste tipo de situação, o técnico que aplica a vacina terá um botão a ser acionado no Conecta Recife que vai travar o agendamento dessa pessoa por esse prazo. O objetivo é agilizar a vacinação de todos e todas que realmente querem se vacinar, independentemente da vacina disponível no dia.
“Nós temos quatro vacinas. Lembrando que o único público que tem garantido por recomendação técnica uma vacina específica são as grávidas e puérperas e algumas comorbidades (a Pfizer). Fora esse grupo, toda vacina tem eficácia comprovada, foram testadas, passaram na fase 3, inclusive em testagens no nosso país. Vacina boa é aquela que é aplicada”, explicou Campos.
“Então a gente também vai implementar no nosso sistema do Conecta Recife, para as pessoas que se recusarem a tomar a vacina, um gatilho que só possibilita ela reagendar 60 dias depois. A gente vai implementar nesta semana ainda porque vacina boa é vacina no braço. Com isso, a gente consegue garantir que todos e todas tenham direito à vacinação. Lembramos que a vacinação é uma estratégia coletiva”, acrescentou ele.
O prefeito do Recife também lembrou que o Recife já vacinou 940 mil pessoas; desse número, aproximadamente 650 mil receberam a primeira dose. Na capital pernambucana, praticamente 98% das pessoas voltam para tomar a segunda dose após a primeira, com 5.100 munícipes em falta para receber a segunda dose no prazo previsto.