O Distrito Federal conquistou o primeiro lugar no ranking geral do estudo Desafios da Gestão Estadual (DGE), realizado pela consultoria Macroplan e apresentado no evento Governos Inteligentes para o Futuro, do Movimento Brasil Competitivo (MBC), nesta quarta-feira (5), em São Paulo.
A quarta edição do estudo avalia o desempenho dos Estados na última década e traz projeções para 2022. São analisados 32 indicadores de 10 áreas (educação, capital humano, saúde, segurança, infraestrutura, desenvolvimento econômico, juventude, desenvolvimento social, condições de vida e institucional). A avaliação varia de 0 a 1, sendo o mais próximo de 1 considerado o melhor desempenho.
No ranking geral, sob a gestão do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), o DF alcançou o índice de 0,668, ficando a frente de São Paulo e Santa Catarina. Os dois Estados registraram índice de 0,637 e ocuparam, respectivamente, o segundo e o terceiro lugares.
As áreas em que o DF ocupou a primeira colocação foram: capital humano (0,720); desenvolvimento econômico (0,668); infraestrutura (0,803); juventude (0,642); e saúde (0,556).
Nas áreas institucional (0,698) e segurança (0,712), o DF ficou em segundo lugar. Já em condições de vida (0,850) e desenvolvimento social (0,612) ficou na terceira colocação.
Durante o evento, o governador Rollemberg agradeceu pela parceria com o MBC que, segundo ele, foi fundamental para identificar os problemas mais graves e urgentes e definir uma estratégia de governo de enfrentamento.
“Acompanhar os resultados nos permitiu ter conhecimento completo e profundo do governo e dos seus desafios. Tínhamos um rombo de R$ 6 bilhões e tivemos que enfrentar corporações, o que nos trouxe um custo político e pessoal elevado, mas fizemos o que precisava ser feito”, afirmou.
O socialista também destacou melhorias realizadas em Brasília durante seu mandato, como a implementação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) em todos os órgãos da administração pública, os avanços na segurança e na saúde.
“Tivemos a maior redução de homicídios do Brasil, 41% em relação a 2014. Estamos com a menor taxa no DF nos últimos 30 anos”, salientou.
Rollemberg também citou a implementação do Instituto Hospital de Base e o aumento da cobertura da atenção primária com a Estratégia Saúde da Família. “Adotamos um novo modelo de gestão no nosso Hospital de Base, aplicando o modelo do Hospital Sarah Kubitschek, o que permitiu em 10 meses de funcionamento dobrar o rendimento e aplicar metas”, disse.
O evento reuniu outras lideranças políticas dos setores público e privado para debater questões estruturais para a melhoria da governança e da gestão da administração pública.
Veja a íntegra do estudo Desafios da Gestão Estadual aqui e a situação do DF aqui.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional com informações da Agência Brasília