O governador de Pernambuco e presidente Nacional do PSB, Eduardo Campos, será homenageado nesta quarta-feira (1º), pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, com a concessão da Medalha Pedro Ernesto, a mais importante comenda da cidade. A solenidade ocorrerá no Plenário da Câmara, às 18:00 horas. Após a solenidade, haverá um jantar de adesão para 300 pessoas, entre os convidados o governador do Rio, Sérgio Cabral, e o prefeito Eduardo Paes.
O jantar será realizado, às 20:30 horas, na Churrascaria Gaúcha, em Laranjeiras.
A Medalha de Mérito Pedro Ernesto foi criada em1980 pela Resolução nº 40 e recebeu o nome em reconhecimento ao trabalho do prefeito Pedro Ernesto, que governou a cidade de 1931 a 1934 e de 1935 a 1936. Ele foi considerado um dos maiores benfeitores das Escolas de Samba e chegou a ser cotado para a Presidência da República, antes de ser preso, sob a acusação de ser comunista.
SERVIÇO
Evento: Solenidade de entrega do Conjunto de Medalhas de Mérito Pedro Ernesto ao EXMO. SENHOR EDUARDO CAMPOS – GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO.
Horário: 18:00h
Local: Plenário da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro
Iniciativa: Vereador Rubens Andrade
Eduardo Campos
Considerado uma das principais jovens lideranças políticas do país, Eduardo Campos começou sua trajetória em 1987, como chefe de gabinete de Miguel Arraes, seu avô, e já na estreia participou da criação da primeira Secretaria de Ciência e Tecnologia do Nordeste. Em 1990, filiou-se ao PSB e foi eleito Deputado Estadual, tornando-se líder e um dos mais destacados parlamentares da bancada da Oposição. Eleito Deputado Federal em 1994, foi Secretário de Governo de Pernambuco em 1995 e Secretário da Fazenda em 1996. Ali, criou a inovadora campanha Todos com a Nota, que deu grande impulso à cultura e ao futebol do estado e elevou a arrecadação de tributos para níveis jamais alcançados.
Foi reeleito Deputado Federal em 1998 – o mais votado do estado, com mais de 173 mil votos – e chegou ao terceiro mandato em 2002. Líder do PSB na Câmara nessas duas legislaturas, destacou-se como um dos principais articuladores do Governo Lula no Congresso Nacional para a garantia da governabilidade.
Nos três mandatos recebeu destaque na avaliação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – DIAP, mantendo-se na lista dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso por três anos consecutivos.
Participou de várias CPI's, como a de Roubo de Cargas e a do Futebol Brasileiro (NIKE/CBF). Nesta última, atuou como sub-relator e denunciou o tráfico de menores brasileiros para o exterior, com ampla repercussão nacional e internacional.
Foi presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural Brasileiro, criada por sua iniciativa em 13 de junho de 2000. A Frente tem natureza suprapartidária e representa, em toda a história do Brasil, a primeira intervenção do Parlamento Nacional no setor.
Autor de vários projetos de lei, entre eles o que prevê um diferencial no FPM para as cidades brasileiras que possuem acervo tombado pelo IPHAN; o do uso dos recursos do FGTS para pagamento de curso superior do trabalhador e seus dependentes; o que tipifica o sequestro relâmpago como crime no código penal; e o da Responsabilidade Social, que exige do Governo a publicação do mapa de exclusão social, afirmando o compromisso com os mais carentes.
Ministério da Ciência e Tecnologia
Em 2004, assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia e em sua gestão o MCT reelaborou o planejamento estratégico, revisou o programa espacial brasileiro e o programa nuclear, atualizando a atuação do órgão de modo assegurar os interesses do país no contexto global.
Também como Ministro da área, atuou na articulação e aprovação do programa de biossegurança, que permite a utilização de células tronco embrionárias para fins de pesquisa. Também conseguiu unanimidade no Congresso para aprovar a Lei de Inovação Tecnológica, resultando no marco regulatório entre empresas, universidades e instituições de pesquisa.
Presidência do Partido Socialista Brasileiro
Eduardo Campos assumiu a presidência Nacional do PSB em 2005, em solenidade com o então Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice, José Alencar. No início de 2006, se licenciou da presidência nacional do PSB para concorrer ao governo de Pernambuco pela Frente Popular. Em 2011, foi reeleito presidente do partido, com mandato até 2014. Foi reconduzido ao cargo, por aclamação, e sem concorrentes.