Eduardo Campos, candidato a presidente da República pela Coligação Unidos pelo Brasil, disse neste sábado (2) que seu governo vai tratar o turismo com um olhar estratégico e que o setor será comandado por quem entende do assunto, não por pessoas indicadas apenas por conveniências políticas. “Quem vai comandar o turismo no meu governo é quem entende de turismo”, disse.
As declarações foram feitas em discurso para prefeitos de estâncias turísticas paulistas reunidos em Brotas (SP), município conhecido pelo turismo de aventura, como a canoagem e o rafting (descida de corredeiras em botes infláveis). O candidato criticou a “visão de balcão” que prevalece no turismo brasileiro, na qual consegue verbas com mais facilidade quem conhece autoridades em Brasília.
Em seu discurso aos prefeitos, Eduardo destacou o enorme potencial que o turismo tem de colaborar com o desenvolvimento nacional. Lembrou que o setor é um grande empregador e tem a capacidade de “democratizar a renda e a oportunidade de crescimento” pelo território brasileiro. O candidato disse que é necessário criar um mecanismo para que os recursos cheguem às regiões que têm potencial turístico. Defendeu ainda um plano nacional de qualificação da mão-de-obra do setor.
O candidato disse aos prefeitos que é hora de o Brasil mudar. “O Brasil não pode ficar dividido nessa polarização que já dura 20 anos. O PSDB fez para o Brasil. O PT fez para o Brasil. Só que hoje eles não entendem o Brasil que eles mesmos ajudaram a mudar. Eles não conseguem dialogar com as forças vivas da sociedade, que está inquieta, está indignada. Eles estão cercados no plano nacional das mesmas forças que não podem mais comandar o futuro do Brasil.”
Segundo Eduardo, o Brasil precisa de um “novo pacto, das pessoas de bem, das pessoas que têm competência, das pessoas que têm seriedade”. Por isso, afirmou, construiu uma nova opção com a ex-senadora Marina Silva, candidata a vice-presidente. “Queremos oferecer ao Brasil uma opção de um país que possa se unir em torno de um programa, de se restaurar uma governança de consenso, de diálogo, uma governança que reúna os capazes, os generosos.”
Ouça o discurso de Eduardo: http://bit.ly/1qEnYw1