O deputado federal Elizeu Dionizio (MS) apresentou projeto de lei que classifica a doença falciforme como deficiência. O objetivo, segundo o deputado, é assegurar direitos às pessoas que sofrem com a patologia.
Cerca de 1,1 mil bebês nascem com por ano com a doença, caracterizada por uma mutação genética hereditária.
O distúrbio pode provocar ainda anemia crônica, vulnerabilidade a infecções, acúmulo de sangue no baço e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
Sobre a importância de incluir a doença no rol de deficiências, Dionizio explica que os acometidos por ela muitas vezes são impedidos de se locomover, caso dos que sofrem com úlcera de perna ou AVC, por exemplo.
“A movimentação física pode se tornar mais difícil, o que faz com que as atividades profissionais sejam prejudicadas, uma vez que os pacientes constantemente precisam se ausentar do trabalho. O mesmo ocorre com aqueles que vão à escola”, explica Dionizio.
Os sintomas causados pela doença são complicações pulmonares e cardiovasculares, dores nas articulações, fadiga intensa, úlceras de perna ou crises álgicas (dor ocasionada pela obstrução do fluxo sanguíneo).
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional com informações da assessoria de imprensa do deputado