O ex-governador e candidato a vice-presidente. Geraldo Alckmin (PSB), reforçou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (21), em Goiânia (GO), o compromisso da chapa formada por ele e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com políticas públicas favoráveis ao agronegócio brasileiro.
“Durante os oito anos do governo do presidente Lula o Agro dobrou de tamanho, o Plano Safra, que era de R$ 20 milhões passou para 200 milhões”, neste momento o candidato acrescentou ao discurso que quem desmata não é do agro, e sim, grileiro.
Ainda sobre o Agronegócio, Alckmin disse que “Goiás não tem mar” e que entre as propostas para o setor estão investimentos em logísticas, com o objetivo de proporcionar um melhor escoamento da produção.
O candidato também reforçou que o respeito ao meio ambiente será uma das bandeiras da gestão, caso eleito. “Preservar é garantir mercado, porque hoje você tem muito protecionismo comercial. É fundamental para o agronegócio brasileiro reativar os órgãos de fiscalização da região Amazônica.”
“Aquilo que interessa, que é crédito agrícola, seja para a produção, a modernização dos equipamentos, armazéns, infraestrutura, tratores, os juros eram infinitamente mais baratos”, acrescentou.
O pessebista também comentou sobre a necessidade de mudança de governo e a conduta do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). “Não devia pedir voto para o povo quem não acredita na democracia, quem tem saudade da ditadura e da tortura”.
O ex-governador de São Paulo lembrou ainda que ele próprio já foi adversário de Lula em eleições passadas, assim como os antigos companheiros de partido José Serra e Fernando Henrique Cardoso. “Não se pode mentir. Ninguém nunca questionou a democracia. Política é arte e ciência ao encontro do bem comum, é o diálogo, é a civilidade”, pontuou.
Sobre a campanha eleitoral e a proximidade do primeiro turno, Alckmin disse que não faz campanha pelo voto útil, mas afirmou que considera natural que o eleitor, em um quadro muito polarizado, “acabe verificando quem tem mais chance e antecipe o voto”. Segundo Alckmin, a campanha de Lula tem 10 dias para buscar o convencimento do eleitor em Goiás.
Também participaram do evento o candidato a vice-governador Fernando Tibúrcio (PSB) e o ex-governador do Estado, José Eliton (PSB), além de outras lideranças políticas.
A visita de Alckmin à capital também contou com uma reunião com empresários na Federação das Indústrias do Estado de Goiás.