A Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação com Participação Popular (Frentecom), presidida pela deputada federal Luíza Erundina (PSB/SP) se reuniu, nesta terça-feira (8), para discutir os resultados do Seminário Internacional de Regulação da Comunicação Pública, que ocorreu de 21 a 23 de março.
Os participantes debateram os desafios que ainda devem ser superados para alcançar o novo marco legal das comunicações. De acordo com o presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), Nelson Breve, fazer com que a sociedade entenda a necessidade de ter uma tevê pública é um dos objetivos. “Primeiro, precisamos convencer a população, depois vamos tomar as medidas necessárias junto ao Governo”, explicou.
O presidente da Associação das Rádios Públicas do Brasil (Arpub), Mário Sartorello, acredita que a Carta-Manifesto, que reúne as reivindicações do grupo, traz diversas contribuições, inclusive a necessidade da criação de mecanismos que estimulem efetivamente a participação popular. “É o apoio ao fortalecimento da comunicação pública”, disse.
Crítica
A ausência de parlamentares na reunião foi criticada pela presidente da Frente, Luíza Erundina. “Essa omissão me preocupa, por isso peço à sociedade civil que convoque seus parlamentares,” afirmou a parlamentar ao apontar a falta de interesse dos colegas da Casa.