O governo do Distrito Federal lançou, nesta terça-feira (4), uma cartilha com orientações para abordagem e atendimento de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e intersexuais (LGBTI) por agentes de segurança pública.
Policiais militares e civis, bombeiros, agentes penitenciários e do Departamento de Trânsito (Detran) receberam capacitação para adotarem as regras nas delegacias, nos batalhões e nas operações de fiscalização.
Com 11 páginas, o documento estabelece quatro orientações válidas para qualquer ocasião como: perguntar como a pessoa LGBT prefere ser chamada; nunca utilizar termos jocosos; utilizar pronomes de tratamento (senhor e senhora) de acordo com a identidade de gênero; e sempre utilizar o termo feminino ao abordar travestis. Além disso, o documento traz seções específicas para cada corporação.
A cartilha é resultado do trabalho de um grupo instituído em março deste ano pelo governo de Brasília para “construir diretrizes para uma gestão orientada à preservação da dignidade” da comunidade LGBT.
Além de trazer detalhes sobre procedimentos, o manual cumpre a função de informar sobre pautas, reivindicações e conceitos relacionados ao movimento LGBT.
A cartilha ficará disponível nas delegacias, nos batalhões e no site da Secretaria de Segurança Pública.
