O Ministério de Minas e Energia (MME) confirmou nesta terça-feira (17) que estuda a possibilidade de realizar dois leilões do pré-sal em 2017. A pasta havia previsto inicialmente apenas um certame para este ano.
“O governo federal, por meio do MME, estuda a possibilidade de antecipar a terceira rodada de leilão do pré-sal e realizá-la ainda este ano”, informou o ministério em nota.
A primeira rodada foi feita em 2013, com a venda do direito a explorar e produzir na área de Libra, na Bacia de Santos. O negócio foi fechado com um consórcio liderado pela Petrobras, que tem como sócias Shell, Total, CNCC e CNOOC.
Já a segunda rodada está prevista para acontecer ainda neste semestre, conforme antecipou o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. A licitação ofertará áreas unitizáveis de Carcará e Sipinhoá, na Bacia de Santos, e Tartarua Verde e Gato-do-Mato, na Bacia de Campos.A concorrência desta vez tem perfil diferente por se tratar de áreas unitizáveis, contínuas e de pós-sal, onde petroleiras já atuam sob o regime de concessão.
Quanto à terceira licitação, o ministério ainda vai divulgar as áreas que serão leiloadas e as regras da concorrência. Esta será a primeira vez que qualquer petroleira, e não apenas a Petrobras, poderá competir pela operação das áreas. Em novembro do ano passado, a Câmara aprovou projeto de lei que acaba com a exclusividade da operação da estatal.
DAVOS – O ministro Fernando Coelho Filho está desde a terça-feira (17) em Davos, na Suíça, para apresentar oportunidades de investimento no setor energético-mineral do país, durante o Fórum Econômico Mundial.
Coelho Filho se reunirá com autoridades mundiais do setor de infraestrutura, além de investidores, bancos e representantes dos governos. O ministro também terá reuniões com presidentes de grandes indústrias e empresas de energia, mineração e petróleo.
Nesta quarta-feira (18), Coelho Filho participará da mesa redonda “Desencadeando o Poder da Quarta Revolução Industrial no Sistema Energético”, exclusiva para ministros de energia e CEOs de empresas desse segmento.
No evento, os participantes irão analisar as mudanças como a descentralização da geração elétrica, a digitalização e modernizações na operação do sistema energético e como essas novidades devem ensejar mudanças regulatórias e no perfil de atuação das empresas.
Com informações de agências e do MME