O Hospital da Mulher do Recife Dra. Maria das Mercês Pontes Cunha (HMR), maior unidade de saúde já construída pela Prefeitura do Recife em toda a sua história, começou a funcionar nesta terça-feira (10). A unidade de saúde voltada exclusivamente para o atendimento à saúde da mulher já abre as portas com capacidade para realizar por mês 11,8 mil exames e 5 mil consultas, sendo 3,5 mil especializadas.
Localizado na BR-101, no Curado, Zona Oeste da cidade, o Hospital da Mulher funcionará 24h e terá uma série de serviços inexistentes até então na rede de saúde pública municipal, como exames de tomografia e ressonância magnética.
Com estrutura que segue o conceito de humanização do atendimento hospitalar, a unidade terá banheiras para parto humanizado dentro d’água e a Casa das Mães, um espaço para hospedar mulheres com filhos internados.
O Hospital da Mulher reunirá em um único lugar atendimento de urgência e emergência, centro obstétrico, cirúrgico, UTI materna e neonatal, clínica ambulatorial, , apoio terapêutico, além de assistência à mulher vítima de violência. O valor total do investimento, incluindo obra e equipamentos, é de R$ 118 milhões, com recursos próprios, do Governo do Estado e do Ministério da Saúde.
O prefeito Geraldo Julio afirma que o grande diferencial do Hospital da Mulher é a estrutura oferecida para um atendimento integrado e humanizado às mulheres do Recife. “Hoje no sistema de saúde do Recife, as mulheres procuram um atendimento em um lugar, um exame em outro lugar, um tratamento em outro, e aqui no Hospital da Mulher elas vão ter o atendimento centralizado e integrado”.
O Hospital da Mulher tem 30 mil metros quadrados total de área e 13 mil metros de área construída. São 150 leitos, incluindo alojamento conjunto, Unidade de Terapia Intensiva (adulto e neonatal), para gestação de alto risco, canguru e Centro de Parto Normal.
A unidade terá capacidade para realizar, por mês, 400 partos, 2.680 mil ultrassonografias, 250 cirurgias ginecológicas e 10 mil atendimentos ambulatoriais de pré-natal de alto risco, assistência ao parto e puerpério, além de 1.320 exames de mamografia.
O hospital também abriga um banco de leite humano, um serviço de assistência à população LBT (lésbicas, bissexuais e mulheres transexuais – transgenitalizadas) – que já começa a funcionar com um profissional nesta terça-feira (10).
Um centro de atenção à mulher vítima de violência acolherá no hospital mulheres em situação de vulnerabilidade. O espaço terá a presença de um médico legista, e permitirá às mulheres realizar as coletas necessárias sem precisar ir ao Instituto de Medicina Legal (IML).
Artistas plásticos ligados à cultura pernambucana doaram um acervo de 52 obras de arte, que ficará exposto permanentemente nas dependências do hospital.
Com informações da Prefeitura do Recife