O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a família do ex-presidente Jair Bolsonaro agiu “contra o interesse do Brasil” ao endossar o aumento em 50% da taxa de importação feito pelo presidente dos EUA, Donald Trump. “Antes, era um atentado à democracia, agora é um atentado à economia, prejudicando as empresas e prejudicando os empregos”, afirmou, durante o anúncio do IPI Verde, no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (10). “Nós já constatávamos que o clã Bolsonaro trabalhou contra o interesse do país e do povo brasileiro”, disse o vice-presidente, citando ações da gestão anterior. “Agora, a gente vê que, mesmo fora do governo, continua trabalhando contra o interesse brasileiro e contra o povo brasileiro”, complementou.
O líder do PSB na Câmara, deputado Pedro Campos (PE), classificou a medida como uma tentativa de pressionar politicamente o Brasil, especialmente para frear o avanço das investigações em curso contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Esse imposto que Trump está impondo aos produtos brasileiros é só pra fazer com que a Justiça brasileira não faça o seu trabalho de julgar Bolsonaro”, criticou.
O parlamentar também chamou a atenção para uma contradição no discurso dos bolsonaristas em relação aos impostos. “Atenção, está liberado para bolsonaristas defenderem aumento de imposto. Porque Donald Trump aumentou em 50% a taxa de importação de produtos brasileiros nos Estados Unidos, para ajudar a encher os cofres do governo americano. Os bolsonaristas não podem defender imposto de bilionário, imposto sobre banco, imposto sobre Bet, mas eles podem defender, sim, imposto dos produtos exportados do Brasil”, ironizou.
O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que, ao endossar a taxação anunciada por Trump, a família do ex-presidente Jair Bolsonaro agiu “contra o interesse do Brasil”. “Antes, era um atentado à democracia, agora é um atentado à economia, prejudicando as empresas e prejudicando os empregos”, afirmou. “Nós já constatávamos que o clã Bolsonaro trabalhou contra o interesse do país e do povo brasileiro”, disse o vice-presidente, citando ações da gestão anterior. “Agora, a gente vê que, mesmo fora do governo, continua trabalhando contra o interesse brasileiro e contra o povo brasileiro.”
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, por sua vez, classificou a decisão do presidente norte-americano como um “retrocesso” nas relações comerciais entre os dois países. “Como governador de um Estado com relevante comércio internacional, defendo o comércio justo, o respeito entre as nações e o diálogo acima de disputas políticas. A medida atende a motivações ideológicas, não aos interesses do povo brasileiro e americano”, criticou.
Para a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), a imposição de tarifas por Donald Trump contra produtos brasileiros está ligada à movimentação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se licenciou do cargo em março e passou a residir nos Estados Unidos. Segundo Tabata, a atitude representa uma tentativa de buscar apoio político no exterior. “Bolsonaro mandou o filho aos EUA pra chorar no colo do Trump. O resultado? Tarifa de 50% contra o Brasil”, escreveu a deputada em uma publicação na rede social X (antigo Twitter).
A deputada também criticou a oposição dizendo que “os patriotas” teriam sido traídos por Donald Trump, a quem veneram como uma pessoa correta e exemplo a ser seguido. “Sacrificar a economia nacional em nome da impunidade. A incoerência é gritante: dizem amar o país, mas não hesitam em prejudicá-lo pra alimentar a narrativa de perseguição”, afirmou Tabata.
Para o presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, “o país não pode ser refém do extremismo”. Na avaliação de Cappelli, o Brasil segue sob ataque da família Bolsonaro, especialmente com a aproximação do julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado. “O País não pode ficar refém do extremismo, de ações tresloucadas de uma família que cometeu crimes e está desesperada, com medo de ir para a cadeia”, afirmou.
Assessoria de Comunicação/PSB nacional






