Durante o Congresso do PSB neste sábado (16), em Brasília, o governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg fez um rápido balanço de sua gestão e uma avaliação do atual cenário político da capital do país.
Nos dois anos e oito meses de governo, o principal desafio foi promover o equilíbrio das contas públicas para pagar em dia o salário dos servidores e garantir os investimentos necessários para melhorar a qualidade de vida da população, afirmou Rollemberg.
“Tivemos que tomar medidas muito duras, e muitos dos que se afastaram o fizeram porque não têm o mesmo compromisso que temos com Brasília. E com todas as dificuldades, não cortamos um real dos recursos das áreas sociais. Pelo contrário, aumentamos”, afirmou.
Entre as medidas austeras, destacou Rollemberg, está a redução de 38 secretarias para 20, o corte de mais de 4 mil cargos comissionados, e o fim dos gastos excessivos. “O DF estava na pior situação entre todas as unidades da Federação, do ponto de vista da sua dívida, e hoje podemos dizer que está muito próxima de garantir seu equilíbrio econômico”, declarou.
Rollemberg destacou a universalização da educação infantil no DF, onde todas as crianças de 4 e 6 anos são regularmente matriculadas na escola, e a oferta de creches públicas. Foram construídas 41 novas escolas, 21 creches, e 8 centros de idiomas, e, nos próximos dias, serão inauguradas escolas técnicas em três cidades da capital, relatou.
A cobertura da atenção primária em saúde saltou de 29% para 44% no governo socialista e, com as novas equipes que estão sendo capacitadas, esse percentual subirá para 61%, adiantou o governador. A intenção é chegar ao final do governo com 80% de cobertura.
A implementação do Instituto Hospital de Base, que vai permitir atendimento mais ágil à população, foi outro resultado positivo da gestão, ressaltou.
A taxa de homicídios é a menor dos últimos 32 anos no DF, destacou. Em 2017, a redução foi de 25% em relação ao ano passado. O índice de mortes era de 24 por 100 mil habitantes quando assumiu o governo. Hoje é de 15 por 100 mil habitantes.
“Estamos equipando as nossas polícias. Todos os policiais, pela primeira vez na história dessa cidade, vão receber coletes de proteção balística. Estão recebendo 5 mil rádios, 145 novos carros para garantir a melhoria da qualidade de segurança”.
“No trânsito estamos com menor número de mortes desde que a série histórica foi criada, um feito extraordinário para a cidade que se orgulhou por ser inovadora com a faixa de pedestres e com a paz no trânsito”.
Na habitação, foram entregues 12 mil unidades habitacionais e 31 mil escrituras a população de diversas cidades, número recorde entre todos os governos anteriores. A intenção é distribuir mais 61 mil escrituras até o final da gestão.
Na segunda maior favela do país, a Sol Nascente, o governo socialista pavimentou ruas, inaugurou rede de águas pluviais e de esgoto, unidades de saúde, parque infantil, e se prepara para construir escolas.
“A primeira atividade de campanha do nosso querido e saudoso Eduardo Campos foi na Sol Nascente. Era lama, era lixo, era um desrespeito as pessoas que moravam ali”, afirmou.
Segundo Rollemberg, a intenção é chegar a 70% de ruas pavimentadas na favela que, aos poucos, ganha o status de cidade. “Muitos passaram por lá e prometeram, mas não fizeram absolutamente nada. Aquele dia, prometi para mim mesmo, ‘Essa será a primeira obra que nós vamos fazer no nosso governo’”, afirmou.
O atraso causado pelos 16 anos de ausência de investimentos na captação de águas, que culminou em uma crise hídrica no DF, está sendo recompensado com a construção do reservatório de Corumbá 4 e com o sistema de captação de água do Lago Paranoá.
A desapropriação de terrenos ocupados de forma irregular na orla do Paranoá foi outra iniciativa positiva da gestão do governador Rollemberg. “O Lago será a nossa praia. Só um único governo da história de Brasília teve a coragem de enfrentar os poderosos”, afirmou.
O segundo maior depósito de lixo do mundo, o “Lixão da Estrutural”, como é chamado, em breve será desativado na Capital Federal. “Eu disse que seria uma questão de honra promover a desativação do Lixão da Estrutural, mas com a condição de garantir condições dignas de triagem aos catadores”.
Para fechar em definitivo o depósito, foi inaugurado o Aterro Sanitário de Brasília, um marco na gestão de resíduos do DF. O espaço foi projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de rejeitos (materiais não reutilizáveis) e, com isso, ter vida útil de aproximadamente 13 anos.
“Parece que as dificuldades vão nos moldando, nos lapidando e nos fortalecendo para enfrentar a luta. Brasília merece todo nosso esforço, todo nosso amor, toda a nossa dedicação, todo o nosso trabalho”, declarou o governador.
Confira a galeria de fotos do congresso:
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional