Pernambuco foi o Estado brasileiro com a menor diminuição na expectativa de vida média de seus cidadãos, quando analisadas as taxas de mortalidade entre os meses de janeiro e abril de 2021. A estimativa faz parte de artigo publicado na última terça-feira (29) pela revista científica britânica Nature. A análise, liderada pela demógrafa brasileira e professora da Universidade de Harvard Marcia Castro, avalia os impactos dos óbitos provocados pela Covid-19 na longevidade dos brasileiros.
De acordo com o estudo, Pernambuco observou um decréscimo na expectativa de vida ao nascer de 0,78 ano. Na análise por sexo, a queda foi de 0,78 para homens e 0,76 para mulheres. O segundo Estado com a menor redução foi Alagoas (1,01 ano). A média do Brasil ficou em 1,78 ano (1,86 masculino e 1,64 feminino). A pesquisa também projetou a expectativa de vida aos 65 anos, indicando uma redução de 1,5 ano no Brasil. Nesse extrato, Pernambuco também apresentou a menor alteração, com 0,46 ano, seguido novamente por Alagoas (0,58 ano).
“A explicação para isso ter acontecido em Pernambuco e, de maneira geral, nos Estados do Nordeste, a própria publicação deixa claro: os governos locais caminharam na direção oposta das recomendações do presidente da República. Termos retomado as medidas restritivas ainda em dezembro do ano passado, nosso investimento na abertura de leitos e o avanço da vacinação foram uma combinação de ações que nos fizeram alcançar esse resultado”, avaliou o governador Paulo Câmara (PSB).
Atualmente, a ocupação de leitos de UTI no Estado é de 71%, menor índice registrado desde novembro do ano passado. O número de pessoas em leitos de terapia intensiva recuou para o mesmo patamar de 100 dias atrás, e não há fila de espera por assistência.
“Esses são dados importantes, que nos incentivam a seguir investindo, sobretudo na prevenção, para superarmos o desafio da Covid-19”, finalizou Câmara.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional com informações do Governo de Pernambuco