O deputado Paulo Foletto (PSB-ES) apresentou, na semana passada, Requerimento nº141/15 para debater a produção de hemoderivados pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). Decisões do Tribunal de Contas da União (TCU) apontam incertezas na condução de projetos pela empresa. O pedido será apreciado e votado na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) em data a ser definida pelo colegiado.
Infelizmente, a Hemobrás não se firmou como empresa de ponta, ao contrário, tropeça em sua jornada que deixou de ser estratégica, ora anunciando um avanço em suas obras, ora sob suspeita de seus certames licitatórios, ora sob obras embargadas, ora procrastinando inaugurações.
Para Foletto a sociedade hemofílica acompanha perplexa sucessivos problemas que podem custar suas vidas. “Passados mais de dez anos, quando a Hemobrás vai produzir por conta própria os produtos para qual foi concebida?”, indagou o socialista.
A hemofilia é um distúrbio genético e hereditário que afeta a coagulação do sangue. É considerada doença rara em todo o mundo e, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está em terceiro lugar no ranking dos países com maior número de pessoas que possuem coagulopatias (enfermidades do sangue).