Os presidentes estaduais do PSB estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira, 24, para discutir a estratégia da legenda para as eleições de 2016 nas capitais e cidades-pólo do país e a descentralização das inserções nacionais do partido.
Governadores, prefeitos e deputados federais e estaduais, além de dirigentes de movimentos sociais, traçaram um panorama das candidaturas em seus estados e debateram sobre a atual situação política e econômica do país.
Durante a reunião o presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, lançou o novo canal de comunicação do PSB, a TV 40, com uma animação sobre os 30 anos de redemocratização do país. O filmete é baseado no texto Visão Panorâmica dos 30 Anos de Democracia no Brasil (1985-2015), de autoria de Siqueira. O acesso é pelo site do PSB ou diretamente no www.tv40.org.br.
De acordo com Siqueira, a perspectiva para 2016 é de forte crescimento com a reeleição de prefeitos e o lançamento de novas candidaturas próprias nos principais municípios do país. A descentralização das inserções nacionais irá auxiliar a sigla no fortalecimento das candidaturas em 2016.
“Cada vez que nos reunimos saímos mais entusiasmados e conscientes de que há uma grande perspectiva eleitoral do partido para 2016. A eleição de um número maior de prefeitos nas grandes cidades é a melhor homenagem que podemos prestar a Eduardo Campos”, disse Siqueira.
30 anos de democracia
A animação publicada na TV40 aborda a trajetória política do país nos 30 anos de democracia, que tiveram o PSB como um de seus construtores. O vídeo traça uma linha do tempo que inicia na eleição de Tancredo Neves pelo colégio eleitoral, em 1985, e vai até os dias de hoje.
“O PSB colaborou com as principais conquistas democráticas dos últimos 30 anos e reconhece as boas políticas dos outros. Autocrítica é importante a quem pretende evoluir. A democracia só evolui quando um projeto de poder dá lugar a um projeto de país”, diz a peça.
O desenvolvimento de um projeto de país está na construção de políticas de estado, e não de governo. O Sistema Único de Saúde (SUS), o seguro-desemprego, a aposentadoria rural e a universalização do ensino básico são exemplos destacados na animação.
O vídeo faz uma crítica ao tratamento dado pelo atual governo aos programas sociais, que deveriam ser tratados como políticas de estado. “Além do crescimento da dívida pública, o governo tem explorado o assistencialismo para manter sua popularidade. O amparo é importantíssimo, mas é mantido como um programa de governo. Esse tipo de programa pode acabar hoje se o governo quiser e isso deixa os beneficiários expostos a chantagem de quem está no poder”, ressalta o vídeo.
Assessoria de Comunicação/PSB