“A juventude não é o futuro do país, ela é o presente, o agora. E o agora é ir para as urnas!”, defende o presidente nacional da Juventude Socialista Brasileira (JSB) do PSB, Jiberlândio Sahad. Ele afirma que os jovens têm um compromisso ainda maior com a democracia este ano, que é votar e serem votados, e que a expectativa para a eleição é que seja equilibrada, com respeito à democracia e a ampla efetiva participação da juventude.
Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PSB lançou nas eleições deste ano 64 candidaturas de jovens com idade entre 21 e 29 anos. No pleito de 2018, eram 37 candidatos nesta faixa etária. O crescimento chega a 73%.
O candidato socialista mais jovem é David Antunes, da JSB do Paraná, que concorrerá a deputado estadual. Nascido em 2001, ele completa 21 anos em 10 de dezembro deste ano.
O secretário nacional da JSB, Tony Sechi, destaca que essas candidaturas são resultado de esforço do partido para que a juventude ocupe cada vez mais espaços de poder. “O PSB abre as portas para a juventude, que é uma das bases importantes do partido. Muitos quadros socialistas que hoje ocupam espaços no poder público iniciaram sua militância na Juventude”, afirma.
Segundo Jiberlândio, os candidatos do segmento têm como pauta prioritária dentro do Congresso e das Assembleias a defesa das políticas públicas para a juventude e a criação de uma bancada específica para esse tema. “A gente costuma ver que, no Brasil, nós temos as bancadas temáticas da educação, rural, da Bíblia, até da bala, e a gente sente uma ausência da bancada da juventude. E devido à ausência dela é que muitas vezes o poder público não fomenta as políticas públicas para a juventude e as leis também não são criadas em favor da juventude”, criticou.
Ele ressalta ainda que o Estatuto da Juventude (Lei nº 12.852) tem menos de 10 anos de existência. Criado em agosto de 2013, o documento se tornou um marco da defesa de direitos dos jovens e contempla mais de 50 milhões de brasileiros com idade entre 15 e 29 anos. A lei dispõe sobre os princípios e diretrizes das políticas públicas específicas para esta faixa etária.

Foto: Tony Sechi (esq.) e Jiberlândio Sahad (dir.)
“Se você parar pra analisar, isso ocorre justamente porque nós temos um Congresso arcaico, com pessoas mais velhas que não pensam como a juventude pensa. Então a prioridade para um parlamentar jovem com certeza vai ser a defesa de políticas públicas para a juventude”, pontuou.
Para o presidente da JSB, fazer a diferença na política independe de qualquer crença, religião ou idade. “O essencial é respeitar o eleitor, que votou e que quer ser representado nos espaços de poder. E o papel da juventude que será eleita é diminuir e até acabar com a crise de representatividade, que é quando um político ganha a eleição e depois some. Um parlamentar atuante na sua circunstância, no seu município, na sua cidade, no seu Estados, ele com certeza vai ser sempre lembrado. Então o maior papel é esse, estar representando a população dentro da Câmara ou Legislativa ou Federal”, afirmou.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional