O presidente da Fundação João Mangabeira (FJM), braço de formação política do PSB, Carlos Siqueira, rebateu as críticas do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), à ADPF das Favelas, ação proposta pelo partido no Supremo Tribunal Federal (STF).
Siqueira afirmou que o ataque do governador é uma tentativa de desviar o foco do fracasso de sua gestão no combate ao crime organizado no estado.
“O governador Cláudio Castro, com esse ataque ao PSB, está tentando esconder a incompetência do seu governo em lidar e reprimir o crime organizado”, declarou ao Painel, da Folha de S.Paulo.
Siqueira também afirmou que a população fluminense julgará a falta de resultados da atual gestão nas próximas eleições. “O povo do estado do Rio vai responder e julgar a ausência de iniciativas eficazes do governo dele no próximo ano”, afirmou.
Para o PSB, a ADPF representa um avanço civilizatório, ao impor controle institucional e transparência às ações policiais.
A ação foi protocolada pelo partido em 2020, com o objetivo de garantir o respeito aos direitos humanos nas operações policiais realizadas em comunidades do Rio de Janeiro. A ação questionou a letalidade e a falta de controle nas incursões das forças de segurança, especialmente durante a pandemia da Covid-19, quando decisões do STF determinaram a suspensão de operações sem justificativa excepcional.
Em abril de 2025, o Supremo Tribunal Federal acolheu por unanimidade a ação, relatada pelo ministro Edson Fachin, atual presidente da Corte. A decisão reforçou diretrizes para reduzir a violência policial, determinando o uso de câmeras corporais, regras de transparência nas investigações e protocolos que priorizam a proteção da vida de moradores e agentes.



