A Comissão Executiva Nacional do Partido Socialista Brasileiro realizou reunião nesta quarta-feira (10), na Sede do PSB em Brasília (DF), com a presença de representantes políticos de diversos estados brasileiros. O objetivo principal foi avaliar o trabalho da sigla no primeiro turno das eleições municipais de 2012 – que aconteceu no último domingo (07).
O primeiro secretário Nacional do PSB e presidente da Fundação João Mangabeira, Carlos Siqueira, abriu o encontro apresentando os dados apurados e o crescimento depois das últimas eleições (2008). Dados do TSE apontam que o PSB foi o partido que mais cresceu nestas eleições. Números que trouxeram ao Partido grande destaque no ano de 2012.
Eduardo Campos, presidente Nacional do PSB e governador de Pernambuco, destacou o trabalho de cada estado e exaltou o papel e a responsabilidade do Partido a partir desses resultados e a expectativa quanto ao segundo turno. “Foi uma eleição extremamente positiva para nosso Partido. Ela marcará um olhar diferente daqui pra frente”, ressaltou.
Comentou ainda que, o importante nos resultados do primeiro turno não foi só na relação quantitativa, mas sim o PSB ter sido o partido que mais reelegeu nesta primeira etapa de 2012, o que mostra a consequência da qualidade das gestões socialistas. “70% de reeleição, enquanto a média no Brasil foi de 50%”, concluiu.
O vice-presidente Nacional do PSB, Roberto Amaral, lembrou momentos históricos que trouxeram o partido até o momento de hoje, com base, biografia, acontecimento e pensamento em um Brasil desenvolvido e para toda a população brasileira. Narrando fatos da trajetória de Miguel Arraes, Jamil Haddad e do início da TV João Mangabeira.
“A grande vitória foi a vitória política, coube ao PSB reintroduzir a política na política. Houve um acerto político do Partido”, ponderou Amaral sobre os números. “A sociedade dizendo que temos um projeto, temos cara, somos autônomos”, destacou sobre o amadurecimento do PSB.
Mari Machado, secretária especial do PSB, apontou a necessidade de organizar o Partido para que em 2013 seja possível constituir um observatório político. “Um observatório de políticas públicas que, daqui a dois anos, possamos medir quem apoia efetivamente, quantas bandeiras estão sendo erguidas e seguidas. É um monitoramento importante, já que é preciso que a gente avance e afirme a organização do Partido”, disse.
“Nós podemos construir este observatório político, a ousadia que o Partido teve nessas eleições precisa se repetir. É preciso que o PSB também coloque sua marca”, argumentou. Sua ideia de projeto foi avaliada e aprovada por todos os presentes na reunião.
Mari Machado ainda concluiu que, mais importante que comemorar o resultado numérico é “comemorar o resultado político, definitivamente o PSB registrou uma marca que nenhum outro partido conseguiu antes, que é a qualidade de gestão”.