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Na internet, a campanha é concentrada nas redes sociais e no site nacional do PSB. Banner eletrônico exibe fotografias de pessoas trans filiadas ao partido.
No mês em que se celebra a Visibilidade Trans, oficialmente, no próximo dia 29, o movimento LGBT Socialista lança campanha para incentivar a participação de travestis e transexuais na política.
Com o slogan O PSB é de todxs nós, a iniciativa convida pessoas trans a se filiarem ao partido e também faz um alerta para o problema da transfobia, formas de preconceito, individual e institucional, contra travestis e transexuais.
Até o fim do mês, o segmento promoverá debates nos 25 estados onde atua e um bate papo online sobre a importância do engajamento de transexuais e travestis na política como forma de lutarem por seus direitos.
Na internet, a campanha é concentrada nas redes sociais e no site nacional do PSB. Um banner eletrônico exibe fotografias de pessoas trans filiadas ao partido e adverte para o assassinato de transexuais e travestis no país.
Para o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, um partido socialista deve refletir a rica diversidade de uma sociedade contemporânea, e é isto que o nosso partido busca com a filiação de pessoas trans.
“É fundamental dar voz às pessoas trans para que elas possam se sentir verdadeiramente representadas e dar sua contribuição para a superação dos problemas sociais”, afirma Siqueira.
Segundo o secretário nacional do segmento, Otávio Oliveira, além de incentivar a participação de transexuais e travestis na política, a campanha reafirma a luta do partido contra a transfobia. “O PSB é um partido inclusivo. Precisamos incentivar a participação das pessoas trans nas decisões partidárias, pois só assim teremos parlamentares mais flexíveis e atentos às pautas dessa parcela da população”, afirma.
Oliveira ressalta ainda que a iniciativa é um alerta para o problema da violência contra as pessoas trans.
“Queremos também dizer um ‘basta à violência’. Nós combatemos veementemente a discriminação contra as pessoas transexuais. O PSB está atento à violação cotidiana dos direitos humanos que as pessoas trans sofrem no país. Somos contra a Transfobia e a favor do amor”, ressalta.
Segundo dados da Rede Trans, o número de travestis e transexuais homens e mulheres assassinados cresceu no país: foram 179 mortes em 2017 contra 144 em 2016.
O país é campeão em assassinatos de pessoas trans. O México fica em segundo lugar, com 52 homicídios em 2016.
A presidente da Rede Trans e membro da executiva nacional do segmento, Tathiane Araújo, afirma que a violência contra travestis e transexuais não deve ser tratada somente como uma questão de segurança pública, mas como consequência da ausência de políticas públicas específicas.
“O problema da violência contra travestis e transexuais não é só uma questão de segurança pública, é, sobretudo, consequência da falta de políticas públicas. Esse problema se inicia na exclusão dessa pessoa trans no seio familiar, na escola, na sociedade em geral. A vida da pessoa trans começa a ser ceifada na discriminação e na incompreensão da sociedade”, destaca.
“Precisamos de pessoas trans na política para trazer essa realidade para a formulação e execução de políticas públicas”, defende Tathiane.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional