O socialista Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) tomou posse em Brasília, nesta quinta-feira (1º de janeiro), e é o novo governado do Distrito Federal. Carlos Siqueira, presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro esteve presente, assim como outras autoridades e colegas de sigla.
O primeiro compromisso do dia foi uma Missa, celebrada pelo arcebispo de Brasília, dom Sérgio da Rocha e pelo bispo auxiliar, dom Marcony Ferreira, no Santuário Dom Bosco. O governador fez a primeira leitura e esteve acompanhado de sua família, amigos e colegas políticos. Após a Missa, Siqueira foi participar da Posse de Paulo Câmara, em Pernambuco.
O arcebispo destacou ainda a disponibilidade da Igreja Católica para o Governo do Distrito Federal (GDF) “a Igreja se dispõe a oferecer suas colaborações aos que governam, a dialogar com os governantes, a desenvolver parcerias". Antes da Missa Rollemberg conversou com a imprensa e os presentes e explicou que, para ele, um dos principais objetivos é controlar a situação financeira da capital do Brasil.
Na cerimônia de posse, Rodrigo Rollemberg fez um discurso para mais de 350 pessoas, no auditório da Câmara Legislativa. Além da crise no orçamento, o novo governador afirmou que a educação é sua prioridade e que há dificuldades, mas também há seu desejo de trabalhar com e por Brasília.
Ainda em se discurso, Rollemberg lembrou, emocionado, sua trajetória política e prometeu ser um governador para todos, não somente nos que votaram nele. Além de ter feito o compromisso de diminuir a desigualdade social e trabalhar para os que mais necessitam.
“Sou da geração Brasília. Somos todos Brasília. Não é só Plano Piloto ou monumentos, é capital de todos os brasileiros”, lembrou Rodrigo, que chegou a Brasília com somente 01 ano de idade.
Após ser empossado na Câmara, Rollemberg foi ao Palácio do Buriti para a transmissão de cargo. Momento em que recebeu de Agnelo Queiroz, político que governou o DF nos últimos quatro anos, a faixa de governador. No gabinete o novo governador já fez os primeiros despachos e, em seguida, empossou os novos 24 secretários.
O socialista descartou o coquetel de comemoração, que aconteceria após a transmissão da faixa, que foi o terceiro evento oficial do dia. A justificativa de Rodrigo foi que desejava uma cerimônia simples e queria conter os gastos.