Durante o governo de Renato Casagrande (PSB), o Espírito Santo conquistou a primeira colocação no ranking nacional de recuperação de áreas degradadas, conforme divulgado em abril pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O levantamento integra o pilar de Sustentabilidade Ambiental do Ranking de Competitividade dos Estados, que avalia a capacidade das unidades federativas de conservar e restaurar o meio ambiente com base em dados do MapBiomas e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O ranking é elaborado anualmente pelo CLP, com o objetivo de apoiar a formulação de políticas públicas baseadas em evidências. No eixo de Sustentabilidade Ambiental, o estudo avalia o percentual do território estadual revertido de uso antrópico — como agropecuária intensiva ou áreas urbanizadas — para formações naturais, incluindo florestas e vegetações nativas.
O Estado obteve nota normalizada de 100 e subiu nove posições em relação ao ano anterior, alcançando a liderança entre as 27 unidades da federação. O resultado é o reflexo direto de políticas públicas robustas, com destaque para o Programa Reflorestar, iniciativa da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), que se tornou referência nacional em restauração de larga escala florestal e conservação hídrica.
Desde sua criação, em 2011, o Reflorestar já atendeu mais de 5,2 mil produtores rurais e possibilitou a restauração de 11,8 mil hectares de florestas, e a preservação de outros 13 mil hectares. Ao todo, foram plantadas mais de 9,1 milhões de árvores e investidos mais de R$ 100 milhões na recuperação ambiental do Espírito Santo.
A liderança do Espírito Santo nesse indicador comprova a eficácia de seus programas ambientais e reafirma o compromisso do Estado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), principalmente nas metas de combate à degradação do solo, proteção dos recursos hídricos e promoção da agricultura sustentável.
No lançamento do novo ciclo e do novo edital do Reflorestar, em abril, o Governo do Espírito Santo anunciou mais de R$ 17 milhões em investimentos no pagamento por serviços ambientais (PSA). A nova etapa do programa vai beneficiar cerca de 700 produtores rurais em diversas regiões do Estado.
Uma das grandes novidades desta edição é o apoio à implantação de estruturas físicas de conservação do solo e da água, como:
– Barraginhas, que promovem a infiltração de água no solo e ajudam na recarga dos lençóis freáticos;
– Terraços ou coxinhos, que reduzem a velocidade da água da chuva e evitam a erosão;
– Caixas secas, que aumentam a retenção de água e diminuem o assoreamento de corpos hídricos;
– Biodigestores, que transformam resíduos orgânicos em biogás e biofertilizantes.
Essas ações fortalecem a conservação hídrica e a resiliência das propriedades rurais, ampliando o impacto ambiental e social do programa. Com a ampliação das áreas atendidas, o novo ciclo busca levar os benefícios do Reflorestar a regiões prioritárias com maior vulnerabilidade ambiental e potencial de restauração.
Com informações do Governo do Espírito Santo