O deputado federal e presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Chesf, Danilo Cabral (PSB-PE), comemorou a decisão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciada nesta terça-feira (22), de retirar de pauta a Medida Provisória 814/2017, que trata da privatização da Eletrobras e suas subsidiárias.
Para o deputado, após forte resistência da sociedade e da oposição no Congresso Nacional, o governo Temer “jogou a toalha” sobre o processo inicial de venda da estatal.
“Essa é uma importante vitória de uma batalha, mas é a primeira de outra que virá logo em seguida com a discussão do Projeto de Lei (PL 9463/2018) que trata da privatização da Eletrobras”, lembrou Danilo Cabral. O projeto está em prazo de apresentação de emendas pelos deputados federais e pode ser votado na comissão especial na primeira semana de junho.
Por isso, o socialista defende a continuidade da mobilização e das campanhas de esclarecimento para a população sobre os prejuízos da venda do setor elétrico.
Outra decisão anunciada nesta terça-feira demonstra a derrota de Temer em levar a privatização da Eletrobras adiante. O ministro do Planejamento, Esteves Conalgo, disse que foi retirada do Orçamento de 2018 a previsão do governo de arrecadar cerca de 12,2 bilhões de reais com o processo de privatização da estatal.
Na opinião do deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ), o arquivamento da medida provisória e a retirada dos R$ 12,2 bilhões da previsão orçamentária pelo próprio governo tornam mais difícil a desestatização.
“O governo, aos poucos, está assumindo que não terá condições de vender a Eletrobras. Ainda temos muita luta, mas isso é fruto da nossa mobilização. Estamos dando passos e vamos continuar pressionando forte para impedir a privatização, proteger nosso país, permitir um futuro soberano e desenvolvido com um projeto nacional para o Brasil”, defendeu.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional