Eduardo Campos afirmou neste domingo (28), durante entrevista ao programa Canal Livre (Band), que seu governo implantará a meritocracia no serviço público. “A gente tem de evoluir para ir buscar produtividade no serviço público. Para simplificar o serviço público e elevar a produtividade, só com meritocracia, salário variável. Eu fiz salário variável na educação, na saúde, na segurança pública.”
Segundo Eduardo, o futuro governo vai um diálogo direto com a população por meio dos meios digitais. “Acho que a gente precisa usar os meios digitais para que a população, de forma direta, poder falar mais com o Estado. O Estado brasileiro é analógico, e a sociedade cada vez mais digital”, disse.
Assista aos quatro blocos do programa.
Bloco 1 – Eduardo fala sobre o controle da inflação, responsabilidade fiscal e a necessidade de melhorias no serviço público.
“A nossa perspectiva é que os cargos comissionados, uma fração deles, algo em torno metade deles, seja exclusiva e privativa dos servidores de carreira do serviço.”
Bloco 2 – Eduardo fala sobre participação popular, a nova política e a necessidade de mudanças nas prioridades do governo.
“Acho que a gente precisa usar os meios digitais para que a população, de forma direta, poder falar mais com o Estado. O Estado brasileiro é analógico, e a sociedade cada vez mais digital. E as pessoas querem ser cada vez mais autorais, menos representadas.”
Bloco 3 – Eduardo fala sobre diplomacia, Mercosul e a importância do agronegócio.
“O Brasil precisa retomar a tradição da nossa diplomacia. Nossa diplomacia tem muito respeito mundo afora. (…) Nós não podemos ter diplomacia de partido. Nós temos de ter uma diplomacia de país.”
Bloco 4 – Eduardo fala desenvolvimento sustentável, reforma tributária, direitos dos homossexuais, aborto e droga.
“O primeiro compromisso é travar a escalada da carga tributária, porque, se não travar, qualquer reforma vai ser contra o contribuinte. Nós vamos apresentar um projeto no final de agosto, um texto para discussão, para dizer é ‘exatamente assim que a gente pensa, queremos debater’, para podermos ter um texto já em janeiro para mandar ao Congresso Nacional”.