Em 29 de agosto de 1996 foi realizado, no Rio de Janeiro, o 1º Seminário Nacional de Lésbicas (Senale). Desde então, a data foi marcada como o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram identificados no Brasil 60 mil casais homoafetivos. Desse total, 53% são mulheres que declararam viver uma união consensual com suas parceiras. Os dados revelam ainda que, quase a totalidade destes casais não possuem uniões formalizadas.
Já os dados do Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil em 2012, divulgados pelo Governo Federal, por meio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, mostram que 37,59% das vítimas no país são lésbicas.
“As lésbicas, em sua maior parte, são vítimas de um machismo heterossexista extremado, manifestado em violências das mais diversas (simbólica, moral, física, dentre outras), infelizmente ainda detectadas no cotidiano das mesmas, tolhendo-lhes o exercício de muitos direitos; entre esses, o principal: o de expressarem livremente a sua orientação sexual, ou seja, o direito fundamental de amarem o mesmo sexo; outras mulheres. Desejamos portanto que o dia 29 de agosto de 1996, quando o marco histórico do SENALE (Seminário Nacional das Lésbicas) repercutiu em nosso país, seja lembrado todos os dias como forma de renovação da luta pelo integral respeito à diversidade sexual das mulheres que se sentem felizes ou realizadas afetivamente relacionando-se e amando outras mulheres”, ressaltou o coordenador do Movimento LGBT do PSB/RS e vereador de Cruz Alta (RS), Everlei Martins.
“O nosso mandato se coloca como co-participante desta luta e parabeniza todas as lésbicas de Cruz Alta, do Rio Grande do Brasil e do Brasil!”, explicou o socialista.