
Secretário de Meio Ambiente, Pedro Chagas, e governador Carlos Brandão. Foto: Divulgação
O Maranhão registrou queda expressiva no desmatamento no primeiro bimestre de 2025. O desmatamento no Cerrado caiu 63,87%, enquanto na Amazônia a queda foi de 41,08%.
Os resultados refletem o monitoramento rigoroso e as ações contínuas de combate ao desmatamento implementadas pelo governo Carlos Brandão (PSB), em cumprimento ao Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento e Queimadas, que prioriza os municípios com maior incidência de incêndios. As ações incluem o reflorestamento de áreas degradadas por meio do programa Floresta Viva Maranhão, que prevê ações voltadas para a recuperação de áreas degradadas, prevenção e combate ao desmatamento, queimadas e incêndios florestais, comercialização de créditos de carbono, incentivo ao crédito rural por preservar e manter a floresta em pé e desenvolvimento sustentável e inclusivo.
Além disso, o plano de trabalho do Maranhão sem Queimadas e o monitoramento diário realizado por satélite, que possibilitou a geração de multas para infratores e contribuiu para a fiscalização efetiva, também permitiram uma resposta rápida a focos de incêndio, aumentando a eficiência das ações preventivas e corretivas contra o desmatamento ilegal.
A meta do programa Maranhão sem Queimadas é atender todas as cidades do estado, em especial aquelas localizadas na região do Cerrado, onde há uma alta incidência de queimadas. O trabalho vem reduzindo impactos ambientais negativos como degradação dos ecossistemas e perda de biodiversidade, garantindo benefícios para toda a população.
O secretário do Meio Ambiente, Pedro Chagas, atribui à redução do desmatamento o firme propósito do governador Carlos Brandão por um desenvolvimento sustentável. “O desmatamento exige do poder público um esforço muito grande para mitigar esse processo”, enfatizou.
No país, 76,4% do desmatamento do Cerrado ocorreu nos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. No entanto, os quatro estados registraram queda da área desmatada entre agosto de 2023 e julho de 2024, na comparação com o período imediatamente anterior. Na Amazônia, o desmatamento caiu 45,7% nos últimos dois anos, após redução para 9.064 km² de agosto de 2022 a julho de 2023. É a primeira vez desde o biênio 2004/2005 e 2005/2006 que há quedas consecutivas maiores que 25%.