A taxa de Empreendedores Estabelecidos, — que engloba aqueles com mais de 3,5 anos de atividade — saltou de 8,7% em 2020 para 13,2% no ano passado. Paralelamente, a taxa de empreendedorismo no país atingiu o maior nível dos últimos quatro anos, crescendo de 31,6% para 33,4% em 2024.
Com esse resultado, o Brasil avançou duas posições – da oitava para a sexta – no ranking de países com a maior Taxa de Empreendedores Estabelecidos, na frente de países como Reino Unido, Itália e Estados Unidos.
No ano passado, a taxa de “Empreendedorismo Total”, que reúne também os empreendedores iniciais (com até 3,5 anos de atividade), subiu de 30,1% para 33,4%. São 47 milhões de pessoas à frente de algum negócio, formal ou informal. Os dados do Monitor Global de Empreendedorismo (Global Entrepreneurship Monitor – GEM 2024), elaborado pelo Sebrae, em parceria com a Associação Nacional de Estudos e Pesquisas em Empreendedorismo (Anegepe).
“A Política Nacional de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas é um marco importante para fortalecer quem mais gera emprego e renda no Brasil: os pequenos negócios. Estamos levando essa política para cada canto do país, com foco em produtividade, inovação e inclusão econômica”, ressaltou o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, durante a cerimônia que comemorou o primeiro ano da Política Nacional de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas (MPEs), instituída pelo decreto 11.993.
A Política Nacional de Desenvolvimento das MPEs tem como objetivos principais ampliar a competitividade e a produtividade das micro e pequenas empresas, incentivar a inovação e a sustentabilidade, integrar essas empresas às cadeias produtivas e estimular sua formalização. Além disso, visa fortalecer a cooperação entre as entidades representativas do setor.
Estruturada em nove diretrizes, a política reconhece o papel estratégico das MPEs no desenvolvimento socioeconômico e busca estimular a liberdade de empreender, fomentar o uso de tecnologias e promover a modernização da gestão e dos processos produtivos.
“O primeiro motivo a celebrar foi a determinação do ministro do Empreendedorismo, Márcio França, de tirar a política do papel, uma vez que já foi prevista em 2006, quando se criou a Lei 123 (Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte), e demorou 18 anos para que ela pudesse ganhar vida”, afirmou o secretário nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, Maurício Juvenal.