
Foto: Chico Ferreira
O líder do PSB na Câmara, deputado federal Pedro Campos (PSB), garantiu a previsão de uma atualização periódica da tabela do Imposto de Renda no projeto que amplia a isenção para quem ganha até R$ 5 mil. Pela proposta do deputado, o governo federal deve apresentar em até um ano uma política nacional de reajuste da tabela do IR e, com isso, evitar defasagem no valor do benefício.
“Vitória do PSB, vitória do povo brasileiro! Essa conquista precisa ser comemorada por todos: será a primeira vez na história que o Brasil terá essa obrigação. Sem reajuste, a isenção perde valor a cada ano com a inflação. Com o reajuste anual, o direito do trabalhador é preservado e temos justiça tributária de verdade”, comemorou.
A emenda ao texto apresentada pela deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) previa a correção anual da tabela pelo IPCA. No entanto, o relator do projeto, deputado Arthur Lira (PP-AL), havia decidido rejeitar as emendas. Após as negociações, Lira acatou a sugestão de Pedro e Tabata de ajuste anual de forma que, no prazo de um ano, o Poder Executivo enviará ao Congresso Nacional projeto de lei prevendo a atualização dos valores previstos na legislação do IR.
A bancada do PSB na Câmara deu total apoio ao projeto de lei 1087/2025. Nas redes sociais, o partido destacou a aprovação. “Essa conquista se soma a outras propostas que o PSB tem defendido em favor da justiça tributária e social. É preciso corrigir distorções históricas. Defendemos um sistema tributário progressivo e justo, que garanta mais equilíbrio e oportunidades para todos”, destacou.
Para o deputado Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), a aprovação da isenção do IR é, junto com a reforma tributária, o tema de maior relevância da Câmara nesta legislatura. “Hoje é o momento de a Câmara se aproximar do sentimento da população”, disse.
O deputado Heitor Schuch (PSB-RS) afirmou que a grande novidade do projeto é garantir que quem ganha acima de R$ 50 mil por mês deverá custear a isenção. “A inclusão desses mais ricos no Imposto de Renda ajuda a corrigir um pouco essa distorção tributária e de renda que existe no país”.
Segundo o relatório aprovado, ao todo, a desoneração da base da pirâmide de renda deve beneficiar até 16 milhões de contribuintes a um custo de R$ 31,2 bilhões no ano que vem. A medida, aprovada por unanimidade, com 493 votos favoráveis e nenhum contrário, ainda precisa passar pelo Senado Federal, antes de começar a valer em 2026.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional






