O senador João Capiberibe (PSB-AP) contestou as denúncias publicadas pela revista Época e pelo jornal Correio Braziliense, de que teria recebido a casa em que mora atualmente, em Macapá, como presente da empreiteira Engeform.
De acordo com Capiberibe, a casa mencionada nas reportagens foi adquirida com recursos próprios, sendo o valor de R$ 300 mil dividido em uma entrada de R$ 40 mil e 26 parcelas de R$ 10 mil.
Ele informou ainda que apesar de ter enviado vários documentos à revista e ao jornal, como recibos e extratos bancários, comprovando o caráter lícito da transação, as publicações mantiveram as acusações.
“Quero me dirigir ao Correio Braziliense exigindo retratação e à revista Época, porque mandamos a documentação. Tenho todos os documentos aqui comprovando tudo isso que estou falando e como é que insistem em promover a calúnia, em desqualificar, porque isso é um prejuízo enorme para todos nós, porque ouvi os comentários que estavam online e eram de desqualificação total”, disse Capiberibe, informando que está reunindo comentários postados na internet para entrar com ação de danos morais contra os dois veículos.
Na avaliação de Capiberibe, a denúncia divulgada é mais uma tentativa de difamação feita por adversários políticos em seu estado, como outras que já teriam sido declaradas infundadas pela Justiça.
De acordo com o senador, a falsa denúncia é uma reação de adversários insatisfeitos com as suas constantes cobranças pelo resultado do inquérito da Operação Mãos Limpas, deflagrada há dois anos pela Polícia Federal, e até agora sem resultados concretos. “Volto a dizer que se trata de uma denúncia caluniosa e recorrerei à Justiça, em busca de reparação dos danos causados pelos meus detratores”, avisou.
Na quarta-feira (11/04), o senador Capiberibe recebeu uma equipe da Rede Bandeirantes de Televisão, a quem concedeu entrevista esclarecedora acerca dos fatos envolvendo a compra da casa onde mora, em Macapá (AP).
A matéria corrigiu a informação errônea que fora publicada nos últimos dias, em veículos como a própria Band, o Correio Braziliense, a Revista Época e portais na Internet, de que o senador havia adquirido o bem de forma ilícita. O veículo repôs os fatos, inclusive mostrando fotos da residência, que foi intitulada de “mansão”, e os documentos comprovantes da legalidade da aquisição do imóvel.