
Foto: Arnaldo Carvalho/Drone JC
A migração do processo físico para o digital tem ajudado a preservar o meio ambiente e a economizar recursos públicos no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco. Mais transparência, segurança e celeridade aos trâmites internos também são outros benefícios observados em apenas cinco meses de implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) pelo governo do socialista Paulo Câmara.
De agosto a dezembro do ano passado, o Porto de Suape deixou de utilizar 1.040 resmas de papel, uma redução de quase 40%, quando comparado a 2018 (2.700 resmas). Considerando que com uma árvore de eucalipto se produz uma média de 15 resmas, o volume é equivalente a 70 árvores que deixaram de ser retiradas da natureza. Dos 13,5 mil hectares do Complexo, cerca de 59% são de área preservada.
Como é um sistema 100% virtual, no SEI os processos são criados, editados e finalizados eletronicamente, podendo ser acessados remotamente por vários navegadores e por qualquer órgão/empresa cadastrados. O sistema economiza, por exemplo, em logística e transporte de documentos.
O SEI foi implantado sob coordenação da Secretaria de Administração (SAD) e gestão técnica da Agência Estadual de Tecnologia da Informação (ATI), tendo sido criado e cedido gratuitamente pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região e selecionado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão como plataforma oficial do Processo Eletrônico Nacional (PEN).
Antes do SEI, Suape utilizava o Sistema Integrado de Gestão Pública do Governo de Pernambuco (Sigepe), que tinha como função cadastrar os documentos internos, mas mantinha a necessidade de impressão dos arquivos.
Com informações do Governo de Pernambuco