
Foto: Sebrae
Ao apresentar o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo federal não terá como manter o pagamento do auxílio emergencial ou outras ações de combate ao novo coronavírus “por muito tempo”.
“O governo não é uma fonte de socorro eterna”, disse o presidente, sem esconder a insensibilidade com o drama de milhões de brasileiros que perderam sua renda devido à pandemia.
O auxílio emergencial de R$ 600 começou a ser pago no dia 9 de abril aos primeiros cidadãos, entre trabalhadores informais, autônomos, desempregados e MEIs.
De acordo com a Caixa Econômica Federal, foram creditados mais de R$ 11,4 bilhões para 16,6 milhões de pessoas de um total de 54 milhões de brasileiros que devem receber a ajuda.
Dinheiro aos bancos
Ao mesmo tempo em que Bolsonaro alega impossibilidade de manter o benefício aos trabalhadores, somente aos bancos, o Banco Central destinará R$ 1,2 trilhão em uma série de medidas para injetar dinheiro no mercado. O valor anunciado ao sistema financeiro representa 16,7% do Produto Interno Bruto do país.
Isolamento social
Bolsonaro voltou a defender em seu pronunciamento o fim do isolamento social e a reabertura do comércio. “Junto com o vírus veio uma verdadeira máquina de moer emprego”, disse.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional